São Paulo, terça-feira, 27 de abril de 2010

Próximo Texto | Índice

Painel FC

EDUARDO ARRUDA - painelfc.folha@uol.com.br

Sem veto

Já está tudo acertado. Se o projeto de lei que proíbe jogos de futebol na cidade de São Paulo após as 23h15 for votado hoje pelos vereadores paulistanos e o veto de Gilberto Kassab for derrubado, o prefeito irá entrar na Justiça alegando que há lacunas na lei e que ela não resolverá problemas como o de oferecer transporte público para os torcedores. A estratégia já foi articulada pela base aliada de Kassab na Câmara. O contragolpe do prefeito é levantar projeto para oferecer linhas de ônibus especiais em dias de jogos na cidade.



A chave. De um aliado de Kassab: "O trabalho está grande na base governista para não enfraquecer o prefeito". "E, em ano de eleição, ninguém quer bater de frente com o plim-plim", completou, referindo-se à Globo.

Munição. Os vereadores que apoiam Kassab receberam da Globo documentos com pesquisas e dados que mostram por que a emissora é contra a alteração do horário das 22h. Entre eles, está a censura que a "novela das oito" pode sofrer mais cedo.

Vapt vupt. Ricardo Teixeira só abriu ontem a reunião do conselho arbitral da Série B. O presidente da CBF deixou a cargo de Marcelo Campos Pinto, executivo da Globo Esportes, a negociação do contrato com os clubes.

Rachou. Dos 20 clubes, porém, oito teriam se recusado a assinar o acordo com a emissora. As discussões devem prosseguir hoje, no seminário de abertura das séries A e B do Nacional, no Rio de Janeiro.

De pé. Conselheiros santistas querem que Neymar seja orientado a cair menos. Acreditam que isso prejudica o time com a arbitragem e também o próprio jogador, que sofreu lesão no olho.

Panetone arena. Em Brasília, comenta-se, é cogitada a anulação da licitação para a reforma do estádio Mané Garrincha. Uma das três empreiteiras finalistas é a Via Engenharia, que teve o dono, Fernando Márcio Queiroz, citado na operação Caixa de Pandora da PF, que investiga o mensalão do DEM no DF.

Bolso cheio. Não foi só o projeto que o Fluminense apresentou que levou o técnico Muricy Ramalho às Laranjeiras. A Unimed, patrocinadora do time, aceitou pagar R$ 1,5 milhão de luvas ao treinador, que receberá mais de R$ 400 mil de salário.

Dois por um. O grupo de sócios remidos do Palmeiras "Eternos Palestrinos" discute com a diretoria promoção para tentar melhorar a bilheteria do clube neste ano. A ideia é que o torcedor que comprar ingresso para o último jogo no Parque Antarctica antes da reforma do estádio ganhe outro para a reinauguração.

Eterno. Pelo projeto, esse torcedor ainda terá o nome grafado no hall de entrada da nova arena Palestra Itália. O último confronto antes do fechamento do estádio deve ser contra o Grêmio, em junho.


Colaboraram EDUARDO OHATA e MARTÍN FERNANDEZ , da Reportagem Local

Dividida

"Se eu, como diretor, não posso defender meus atletas, que dirá ele que é são-paulino"


Do diretor de futebol palmeirense GENARO MARINO , em resposta ao conselheiro Fernando Pizzo, que o criticou por ter defendido o zagueiro Danilo, que cometeu ato racista contra Manoel, do Atlético-PR


Próximo Texto: Pesquisa iguala as maiores torcidas
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.