Dunga está no meio de uma crise entre campeões mundiais pela seleção e a CBF. A associação dos jogadores que triunfaram pelo time nacional cobra do presidente Ricardo Teixeira a promessa de bancar o plano de saúde deles. Foi há quase um ano, quando a entidade nasceu para ajudar ex-jogadores na pobreza. Dunga, como a maioria de seus colegas da Copa de 94, é sócio. E foi acionado para intervir perante o patrão. Interlocutor de Teixeira diz que o impasse existe porque na lista há muitos parentes como beneficiários.

Puxa, estica. Dunga avisou aos amigos que a CBF contou 300 pessoas na lista. A associação fala que quer ajuda só aos 52 campeões, mas que a confederação indicara a inclusão de mulheres e filhos.

Socorro. Marcelo Neves, presidente do grupo e filho do ex-goleiro Gilmar, bi em 58 e 62, afirma ajudar sócios doentes, como Félix, Mengálvio e Coutinho. Ele se diz preocupado com o ex-capitão Bellini, que tem mal de Alzheimer.

Tanto faz. Cartolas do São Paulo, alguns desafetos de Muricy Ramalho, asseguram que uma derrota diante do Palmeiras, hoje, não será suficiente para derrubá-lo.

Homem-bomba. Diretor do Palmeiras fez comparação explosiva para reclamar das críticas de Mustafá Contursi ao fundo de investimentos em jogadores. Chamou o empreendimento de Torres Gêmeas. E o ex-presidente de Osama Bin Laden.

Geléia real. Pelé desagradou a Zé Roberto ao dizer que o meia do Santos quis levar dois jogadores de seu time, o Litoral, para o Bayern. Ele desmentiu o Rei. Diz que só se ofereceu para, no futuro, ajudar a procurar time na Alemanha para um dos meninos.

Parceira. O Corinthians precisou do aval da MSI para levantar R$ 1,5 milhão no Banco Bic e gerou mal-estar em sua diretoria. O vice Nesi Curi queixou-se no clube de o departamento financeiro não conseguir se virar sozinho.

Bênção. Emerson Piovezan, vice financeiro, afirma que não havia como obter o dinheiro sem a assinatura da MSI. Isso porque foi dada como garantia uma cota que um patrocinador do Corinthians pagará em 40 dias. A receita pertence à parceira.

Sete vidas. Na CBF, o Corinthians registrou o contrato de Carlos Alberto com o nome que ele usou em documento falso para adulterar a idade. Hoje, fará um novo, com o RG de Carlos Alberto de Oliveira. Sem o Jr. criado na fraude.

Fora do mapa. Eduardo Palhares, presidente do Paulista, cobra a FPF para ajudá-lo a entregar ao governo do Estado o projeto de um novo estádio em Jundiaí para a Copa de 2014. Até agora o plano foi ignorado pela entidade.

Cegonha. Amigos de Robinho creditam parte de seu bom desempenho ao fato de sua noiva estar grávida.