DA REPORTAGEM LOCAL

Desde a eliminação da Libertadores diante do Grêmio, há duas semanas, a diretoria do São Paulo tem mostrado preocupação com os rumores de que o ambiente entre os jogadores está dividido.
"Chegamos a investigar o que estava acontecendo no vestiário, se havia algum atrito preocupante, mas não detectamos problema algum", declarou o assessor especial da presidência do clube, João Paulo de Jesus Lopes.
De lá para cá, as especulações cresceram devido à briga do atacante Leandro com o zagueiro reserva Breno em um treino no CT. Durante a última semana, o atacante, hoje na reserva, procurou deixar claro que não há problema entre eles nem entre qualquer outro colega.
"Ninguém fica satisfeito com a reserva, somos todos profissionais e lutamos para continuar no time", afirmou Leandro, que acrescentou que o momento não era para nenhum tipo de brincadeira.
Até a expulsão de Aloísio, que jamais havia tomado um vermelho em pouco menos de dois anos no São Paulo, chegou a ser especulada como estopim de diferenças internas. A ofensa contra o árbitro Washington José Alves de Souza, na derrota para o Náutico, no último domingo, teria provocado insatisfação no grupo tricolor.
O caso de Aloísio, contudo, foi contornado no meio da semana, com um pedido de desculpas aos colegas de equipe. "Ele chegou antes do treino começar, na última quarta-feira, e disse que queria dizer uma coisa [a todos]", afirmou o volante Josué.
O técnico Muricy Ramalho foi quem incentivou Aloísio a se responsabilizar publicamente pelo erro. "O Aloísio é um cara muito bom. Ele veio me pedir desculpas, eu aceitei, mas disse a ele que deveria se desculpar com todo o elenco, que se considerou prejudicado com a saída dele." (MDA E RM)


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