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Copa não dá resultado ao primeiro da lista da Fifa
Chegar ao topo sempre
representou fracasso
MARCEL MERGUIZO
DE SÃO PAULO
Favoritismo não ganha jogo, muito menos a Copa. Ao
menos quando o parâmetro
para estabelecer quem tem a
maior chance de vencer o
Mundial é o ranking da Fifa.
Afinal, desde que a entidade máxima do futebol criou
sua lista de melhores seleções do mundo, nunca o país
que esteve na liderança no
último ranking antes da Copa ganhou a competição.
Sinal de alerta para o Brasil. Na lista divulgada ontem,
a seleção se manteve em primeiro, com 1.611 pontos, seguida pela Espanha (1.565).
Portugal, adversário do
Brasil na fase de grupos,
prossegue como terceiro colocado, com 1.249.
A posição de liderança
brasileira, historicamente,
não traz sorte à seleção.
Em 2006, a equipe de Carlos Alberto Parreira chegou à
Alemanha na ponta da lista.
Caiu nas quartas de final,
contra a França, que chegou
como oitava força da lista e
acabou vice-campeã. A Itália, que conquistou o tetra,
era a 13ª de acordo com o ranking divulgado menos de um
mês antes da disputa.
Quatro anos antes, na
Ásia, quando o Brasil foi penta, a seleção era a segunda da
lista, atrás da França. Na final, os brasileiros bateram a
Alemanha, então a 11ª.
O outro título brasileiro
desde que ranqueamento foi
criado, em 1993, aconteceu
um ano depois e, novamente, o líder antes do Mundial, a
Alemanha, não foi longe. O
Brasil de Romário e Bebeto
estava em terceiro lugar.
A próxima edição do ranking sai em 14 de julho, três
dias após o final da Copa.
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