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Técnico diz querer abraçar colega de 'corda no pescoço'
DOS ENVIADOS A SAITAMA
O técnico Luiz Felipe Scolari
disse ontem estar ansioso para
abraçar seu companheiro de
"corda no pescoço", Rudi Völ-ler, na final de Yokohama.
Finalistas na Ásia, Brasil e
Alemanha estão entre as seleções que mais sofreram para se
classificar para a Copa-2002.
Atacante do time alemão no
México, em 1986, na Itália, em
1990, e nos EUA, em 1994, Völler assumiu um time desacreditado pela falta de uma nova
geração de talentos e só obteve
a vaga na Copa Coréia/ Japão
ao bater a Ucrânia na repescagem das eliminatórias.
O gaúcho Scolari passou por
situação semelhante. Só garantiu o Brasil no Mundial no último jogo do qualificatório sul-americano, com uma vitória
de 3 a 0 sobre a Venezuela.
"Quando nos encontramos
em Seul [no sorteio dos grupos
do Mundial", vínhamos os
dois com a corda no pescoço.
Nós falamos: quem sabe, depois de tudo isso que nós passamos, vamos nos encontrar
em uma final. E aí estamos. Tenho certeza de que vamos nos
abraçar, lembrar Seul e jogarmos. Seja o que Deus quiser",
disse.
(FV, FM, JAB, RBU E SR)
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