DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO

Se as oitavas de final da Copa do Mundo se transformaram em uma espécie de Copa América com convidados, a culpa é da Argentina.
De lá saíram três dos 16 técnicos que estão na fase de mata-matas: Diego Armando Maradona, Gerardo "Tata" Martino, do Paraguai, e Marcelo "Loco" Bielsa, do Chile.
Há ainda Oscar "Maestro" Tabárez, do Uruguai, que teve seus melhores momentos no argentino Boca Juniors.
Martino, 47, construiu boaparte de sua carreira de técnico no Paraguai, no Cerro Porteño e no Libertad. "Fiz questão de não aprender guarani [idioma local], assim os jogadores podem me xingar à vontade, sem constrangimento", disse ele, ao assumir a seleção paraguaia.
Sob seu comando, os paraguaios se classificaram pela quarta vez consecutiva para a Copa do Mundo. E avançaram em primeiro lugar em uma chave que tinha a Itália como cabeça de chave.
"Na fase de grupos, você tem uma obrigação. Daqui para a frente, pode arriscar mais", declarou Martino, para quem "Loco" Bielsa é o melhor técnico do mundo.
Tabárez, 63, que disputa sua segunda Copa (esteve na de 1990), também é admirador do técnico do Chile.
Ele foi campeão argentino e da extinta Supercopa em 1992, com o Boca Juniors. Em suas duas passagens pelo clube de Buenos Aires, revelou Batistuta e Tevez, entre outros.
(EAR, MF, PC E SR)


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