São Paulo, domingo, 27 de julho de 1997.



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JUDÔ
Entidade máxima nacional prefere time homogêneo a ter ídolos
Pódio é preterido em nome de completo 'top ten' no Mundial

LUÍS CURRO
da Reportagem Local

A CBJ (Confederação Brasileira de Judô) já traçou um objetivo para o Mundial deste ano, em outubro, em Paris, França.
Nas 14 categorias em que terá participantes (sete no masculino e sete no feminino), a meta é colocar o judoca entre os dez do mundo.
De acordo com o diretor técnico da equipe brasileira, Sylvio Abreu, 49, isso seria mais importante do que os atletas ganharem medalhas.
"Esse resultado seria melhor do que um ouro isolado", afirma ele.
A justificativa é um projeto a longo prazo, visando a Olimpíada do ano 2000, em Sydney.
"Uma equipe forte é uma grande chance de fazer uma Olimpíada boa. Por isso, nosso objetivo hoje é um judô homogêneo, e não de um ou dois ídolos", diz Abreu.
Cada judoca brasileiro classificado para o Mundial (a seletiva termina hoje, em São Paulo) disputará o título com, pelo menos, 30 concorrentes, informou a CBJ.
No último Mundial, em 95, no Japão, 4 dos 14 judocas brasileiros ficaram entre os dez primeiros de suas categorias.
Em Mundiais, o Brasil conquistou até hoje seis medalhas (em Olimpíadas foram oito -duas de ouro, uma de prata e cinco de bronze), nenhuma de ouro.
No Mundial de 71 (Alemanha), o meio-pesado Chiaki Ishii foi bronze. Em 79 (França), outro bronze, com o médio Walter Carmona.
O meio-pesado Aurélio Miguel foi bronze na Alemanha, em 87, e prata no Canadá, em 93, mesmo Mundial em que o leve Rogério Sampaio levou bronze.
O último bronze, e a única conquista feminina, é de Danielle Zangrando, no Japão, em 95.




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