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ATLETISMO
Cubana é a rival de Keila e Maurren no triplo
ADALBERTO LEISTER FILHO
ENVIADO ESPECIAL AO RIO
Cuba deve aproveitar as finais de hoje do atletismo para
se distanciar do Brasil no quadro de medalhas. Até aqui, o rival pelo segundo lugar no quadro geral é o país com mais pódios no atletismo. Cuba tem
três ouros, cinco pratas e cinco
bronzes. O Brasil soma três ouros, duas pratas e seis bronzes.
EUA e Canadá têm quatro títulos, porém ostentam menos
medalhas no total.
Os cubanos têm amplo favoritismo, inclusive em provas
em que o Brasil é forte, como no
salto triplo. Das dez melhores
marcas deste ano, seis são de
cubanas. Nenhuma é de Keila
Costa ou Maurren Maggi, as
brasileiras na prova.
A favorita é Yargeris Savigne,
22, bronze no salto em distância. No início do mês, Savigne
cravou 15,09 m e tornou-se a
primeira cubana a superar a
barreira dos 15 m, obtendo
marca mais de meio metro superior ao melhor salto nacional
no ano (14,57 m, de Keila).
Mesmo assim, as brasileiras
estão otimistas. "Minha meta é
superar os 15 m. Acredito que,
se conseguir, levarei medalha",
diz Keila, que considera o salto
triplo sua principal prova.
O grande trunfo cubano hoje,
porém, são as provas de arremessos. No peso, Misleydis
González é dona da melhor
marca do ano na América
(18,97 m). Não bastasse isso,
Cuba ainda conta com a vencedora da Olimpíada de Atenas
em 2004, Yumileid Cumba.
Elisângela Adriano tem
chances mais remotas. "Ela vai
precisar fazer sua melhor marca neste ano e torcer para as outras não subirem de patamar",
analisa João Paulo da Cunha,
técnico da brasileira.
No lançamento do dardo, Cuba aposta em outra campeã
olímpica, Osleidys Menéndez.
Também nessa prova é cubana,
Sonia Bicet, a dona da melhor
marca do ano na América.
Os 200 m podem ter vencedores da ilha, com Michael
Herrera e Roxana Díaz. No salto em altura, Victor Moya deve
disputar o ouro com o bahamense Donald Thomas e o mexicano Gerardo Martínez.
Marílson dos Santos é o único brasileiro com marca que o
coloca como favorito hoje. Neste ano, fez os 10.000 m em
27min28s12. À sua frente no
mundo, apenas quenianos e
etíopes. No Pan, o seu maior rival é o mexicano Jose Galván.
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