DOS ENVIADOS A ATENAS

O técnico Renê Simões, 51, disse que sua inclinação é voltar ao futebol masculino por causa dos melhores salários. Mas deixou a porta aberta para continuar com as mulheres. "Meu salário era muito baixo, mas minha felicidade é muito alta. Isso compensou. Mas as contas estão aí. Provavelmente vou para o masculino. O dinheiro está lá", disse. Ele tem proposta do Fluminense.
Depois, porém, Renê afirmou que poderia participar da criação de uma liga feminina no Brasil. "Tenho um projeto, que pretendo apresentar à CBF. Não dá para fazer nada com os clubes. Tem de ser algo na linha do vôlei ou do futsal, envolvendo universidades e empresas", disse.
Técnico da seleção desde março, ele viu sua participação nos Jogos como "um investimento" pessoal e diz que deixou de lado a carreira. "Tenho três filhas que estudam nos EUA. É muito caro para estrangeiro estudar nos EUA."
O técnico contou que seu objetivo com a seleção era ter um time "atlético como o americano, concentrado como o alemão e com o jeito de jogar norueguês". Conseguiu? "Ficamos muito perto disso. Nosso time foi superior fisicamente ao dos EUA. Se pegar as estatísticas, perdemos o jogo por termos feito menos gols. Mas, se você pegar todos os itens, nós ganhamos." (EA E RD)


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