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Mata-matas refletem domínio de uma década
DO ENVIADO A ATENAS
É quase fatal. Nos últimos dez
anos, sempre que chegam às semifinais do Mundial feminino de
basquete ou da Olimpíada, quatro
países continuam na disputa: Brasil, Austrália, EUA e Rússia.
Apesar da ascensão de outros times europeus, como Espanha e
República Tcheca, e do temor
despertado pela "escola asiática",
representada por China, Coréia
do Sul e Japão, os quatro grandes
voltam a se encontrar no mata-mata que antecede a final.
Tal fato havia ocorrido pela última vez no Mundial da Alemanha,
em 1998, quando a seleção brasileira, que defendia o título, ficou
com a quarta colocação.
Mas o controle do pódio pelos
quatro grandes é praticamente
absoluto desde 94. A única "intrusa" foi a China, que decidiu o título daquele ano com o Brasil.
A Austrália, adversária de hoje
da seleção brasileira, foi quem
mais evoluiu no período. A equipe saiu de um quarto lugar em
1994 para três medalhas de bronze (Mundiais da Alemanha-98 e
China-02 e Jogos de Atlanta-96) e
um vice-campeonato olímpico,
há quatro anos, jogando em casa.
Os EUA, por sua vez, imperam.
Há dez anos não perdem em
Mundiais ou Olimpíadas. Seu último revés foi a derrota para o
Brasil (110 a 107), no Mundial de
1994. O time do técnico Van
Chancellor é bicampeão mundial
e olímpico. "Elas estão um pouco
acima das outras seleções, mas
não são imbatíveis. Os jogos entre
Brasil, Rússia e Austrália sempre
serão disputados", diz o técnico
Antonio Carlos Barbosa.
(ALF)
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