São Paulo, sexta-feira, 27 de agosto de 2004

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Mata-matas refletem domínio de uma década

DO ENVIADO A ATENAS

É quase fatal. Nos últimos dez anos, sempre que chegam às semifinais do Mundial feminino de basquete ou da Olimpíada, quatro países continuam na disputa: Brasil, Austrália, EUA e Rússia.
Apesar da ascensão de outros times europeus, como Espanha e República Tcheca, e do temor despertado pela "escola asiática", representada por China, Coréia do Sul e Japão, os quatro grandes voltam a se encontrar no mata-mata que antecede a final.
Tal fato havia ocorrido pela última vez no Mundial da Alemanha, em 1998, quando a seleção brasileira, que defendia o título, ficou com a quarta colocação.
Mas o controle do pódio pelos quatro grandes é praticamente absoluto desde 94. A única "intrusa" foi a China, que decidiu o título daquele ano com o Brasil.
A Austrália, adversária de hoje da seleção brasileira, foi quem mais evoluiu no período. A equipe saiu de um quarto lugar em 1994 para três medalhas de bronze (Mundiais da Alemanha-98 e China-02 e Jogos de Atlanta-96) e um vice-campeonato olímpico, há quatro anos, jogando em casa.
Os EUA, por sua vez, imperam. Há dez anos não perdem em Mundiais ou Olimpíadas. Seu último revés foi a derrota para o Brasil (110 a 107), no Mundial de 1994. O time do técnico Van Chancellor é bicampeão mundial e olímpico. "Elas estão um pouco acima das outras seleções, mas não são imbatíveis. Os jogos entre Brasil, Rússia e Austrália sempre serão disputados", diz o técnico Antonio Carlos Barbosa. (ALF)


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