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Brasil fica perto de recorde de pódios
DO ENVIADO A ATENAS
Com duas vitórias na natação
ontem, o Brasil já ultrapassou o
total de pódios obtidos durante a
edição de Sydney, em 2000, e se
aproximou mais do recorde de 28
medalhas conquistadas na Paraolimpíada de 1984.
A nadadora Fabiana Sugimori
repetiu o desempenho que havia
apresentado em 2000 e sagrou-se
bicampeã dos 50 m livre na classe
S11 (destinada a cegos totais), ao
registrar o tempo de 32s35.
Clodoaldo Silva, que foi vítima
de paralisia cerebral durante o
parto, o que afetou o movimento
das pernas, obteve a sua quarta
medalha de ouro nos 150 m medley (costas, peito e crawl), com o
tempo de 2min39s15.
Com esses resultados, a maior
delegação do país enviada a uma
Paraolimpíada soma agora 23
medalhas (11 de ouro, oito de prata e quatro de bronze) -há quatro anos, em Sydney o Brasil voltou para casa com 22 (seis de ouro, dez de prata e seis de bronze).
E outras duas outras medalhas
já estão garantidas em Atenas.
Hoje, a equipe de futebol de 7
(para paralisados cerebrais) disputa a final da modalidade contra
a Ucrânia. E amanhã, a equipe de
futebol de 5 (para deficientes visuais) encara a seleção da Argentina na disputa pelo ouro.
Ainda hoje, Clodoaldo Silva nada os 50 m livre, prova na qual é o
atual recordista mundial, e também participa do revezamento 4 x
50 m medley. A corredora cega
Adria Santos, que já conquistou
duas medalhas na competição
realizada na Grécia, disputa a final
dos 400 m.
(FI)
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