São Paulo, segunda-feira, 27 de setembro de 2010

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"Dupla face", Brasil encara rival de peso

Seleção de vôlei enfrenta Cuba após mostrar inconstância ante Espanha

MARIANA BASTOS
DE SÃO PAULO

A seleção masculina de vôlei venceu ontem sua segunda partida no Mundial, sacramentou a classificação para a segunda fase e hoje, às 16h, disputa com Cuba o primeiro lugar do Grupo B.
Mas, na vitória por 3 sets a 1 sobre a Espanha (30/28, 21/25, 25/20 e 25/19), o Brasil expôs suas duas facetas.
Nos dois primeiros sets, mostrou-se irregular, falhando excessivamente no passe, e se deixou intimidar por uma equipe mediana.
A vitória apertada na primeira parcial só ocorreu porque o time espanhol falhou nos momentos decisivos e não conseguiu fechar o placar quando este lhe apontava uma vantagem de 24 a 21.
"Falhamos muito no passe. E no primeiro set tivemos cinco erros só no ataque", disse o técnico Bernardinho.
No terceiro e no quarto set, a seleção reduziu o número de erros, os pontas Dante e Murilo se ajustaram no ataque, e o Brasil mostrou superioridade suficiente para "passear" em quadra e vencer facilmente a Espanha.
Somente dois jogadores demonstraram regularidade durante todo o jogo. O meio de rede Rodrigão, que foi soberano no bloqueio, com nove pontos no fundamento, e o levantador Bruno, jogador fundamental para a virada brasileira no primeiro set.
Hoje, diante de seu maior rival na primeira fase, a renovada seleção brasileira passa por seu primeiro grande teste no Mundial disputado na Itália. Contra Cuba, Bernardinho sabe que sua equipe não pode apresentar a mesma inconstância do jogo de ontem.
"O time teve méritos de saber vencer mesmo errando.
Mas, contra equipes mais fortes, não vai dar para jogar com tantos erros", disse.
Ao contrário da seleção brasileira, cuja média de idade é de 29 anos, Cuba possui uma das equipes mais jovens do torneio, com quase 23 anos de média de idade.
O principal jogador da equipe cubana é a jovem promessa Wilfredo León, 17, o atleta mais novo do Mundial.
Menos experiente, Cuba também sofre com a instabilidade em suas atuações.
"Nós e Cuba compartilhamos do mesmo problema: muitos altos e baixos. Eles são fortes fisicamente. Precisamos jogar com inteligência para chegar à liderança do grupo", falou Bernardinho.

NA TV

Brasil x Cuba
16h Sportv


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