São Paulo, segunda-feira, 27 de outubro de 2008 |
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Painel FC RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br Vacas magras
O Corinthians está no mercado em busca de dinheiro. É assim que a diretoria explica aos conselheiros os
efeitos no Parque São Jorge da crise econômica internacional. Ao mesmo tempo, o clube precisa de verba
para honrar compromissos de fim de ano e montar o
time para a Série A. Só que os bancos não fazem empréstimo agora. Antecipar receitas também é difícil,
pois boa parte delas já foi consumida. Vender ao menos um atleta é a saída mais fácil. Oficialmente, os diretores dizem que a situação está sob controle. Passado. Para Mano, 2008 foi um ano quase perfeito. A polêmica gerada pelo empréstimo feito por seu empresário, Carlos Leite, ao Corinthians foi o único motivo de chateação no caminho à Série A. Trabalhos... Um fiscal impedia que torcedores do Corinthians colocassem ingresso numa catraca no portão do Tobogã do Pacaembu, anteontem. Segurava os bilhetes na mão e girava a roleta. Quem pedia o tíquete de volta recebia outro, que tinha passado pela máquina. ...manuais. Ingressos recolhidos a mão podem ter sido passados a cambistas e revendidos. Isso explicaria a lotação no Tobogã, com torcedor ocupando as escadas.
Seletivas. As animadoras
de torcida que se apresentaram no intervalo do jogo no
Pacaembu exibiram coreografias apenas diante dos convidados do patrocinador corintiano e da Gaviões da Fiel,
aliada de Andres Sanchez. ...e acasos. Santistas falam que o fato de ser ventilada proposta da Europa para Luxemburgo, um dia após o episódio com Mano, foi uma resposta do treinador a Teixeira. No escuro. Parte do conselho do Palmeiras critica a diretoria por não fazer debates sobre a extensão do mandato de Affonso della Monica. Mas poucos conselheiros foram ao clube ler o artigo do estatuto que permitirá a continuidade. Vai que é sua. Os cartolas que cuidam de mudanças na Lei Pelé vão sugerir que as taxas para a FAAP, representante de sindicatos de atletas, sejam pagas pelos jogadores. Perceberam que seria difícil aprovar o fim da contribuição.
Pé na tábua. "Mobilizar
a opinião pública e angariar
apoio internacional" à candidatura do Rio aos Jogos-2016.
Assim o Ministério do Esporte
explica R$ 595 mil em "ações
de visibilidade e relacionamento" no GP Brasil de F-1. |
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