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Prancheta do PVC
PAULO VINICIUS COELHO - pvc@uol.com.br
A hora de mudar
CELSO ROTH fez duas
revoluções no seu
Grêmio, para tentar
devolver ao time o futebol do
primeiro turno. Antes da partida contra o Botafogo, aproveitou três desfalques e mexeu em outras três posições.
As seis mudanças transformaram a equipe, nas vitórias
sobre Botafogo e Santos.
Veio a derrota contra a Portuguesa e nova mudança contra o Sport. Pela primeira vez
no campeonato, o Grêmio jogou no 4-4-2, no primeiro
tempo da vitória por 1 a 0.
Muricy Ramalho ficou irritado no empate com o Atlético-MG, em setembro. "A partir dali, decidimos fixar um jogador como volante, porque
estávamos muito expostos",
diz o técnico do São Paulo.
O Grêmio de Roth não sai
da primeira posição, o São
Paulo passou a lutar pelo título, e o Palmeiras...
Quando estava claro que a
venda de Valdivia era questão
de tempo, o Palmeiras do segundo turno estava anunciado, com Jumar, Sandro Silva,
Evandro e Diego Souza. Seriam quatro no meio-campo e
dois zagueiros, no 4-3-1-2 de
que Luxemburgo sempre gostou. O time jogou com essa
formação nos 3 a 0 sobre o Vitória e na estréia no segundo
turno, 1 a 0 sobre o Coritiba.
Então, Luxemburgo mudou.
A justificativa para jogar
com três zagueiros é que o time ficava exposto nos jogos
fora de casa. A estréia do sistema, contra o Atlético-PR, deu
resultado, e o Palmeiras ganhou na Arena da Baixada por
2 a 1. Mas exposto nos jogos
em casa o time de Luxemburgo não estava, tanto que não
levou gol contra Coritiba e Vitória. E, contra o Fluminense,
o Palmeiras mostrou que segue frágil como visitante.
A impressão é que perdeu o
tempo de escalar o time que o
campeonato pedia. Um time
com três homens protegendo
Diego Souza para a armação.
Com dois deles capazes de
aparecer pelos lados e ajudar
os laterais. Contra o Flu, pelo
quarto jogo seguido, o Palmeiras não usou os lados, não teve
profundidade, afunilou jogadas e ofereceu contra-ataque.
Luxemburgo vive pelo segundo ano seguido um desafio
diferente em sua carreira.
Corre o risco de ficar sem o título e, agora, sem a vaga na
Taça Libertadores. No ano
passado, ele diz, o Santos não
tinha como lutar com o São
Paulo. É diferente o caso do
Palmeiras em 2008.
O CORINGÃO VOLTOU
Washington não será o
centroavante do Corinthians em 2009. Andres Sanchez diz que o atacante do
Fluminense foi um dos dois
atletas que não aceitaram o
Corinthians por causa da Série B. A camisa 9 é a posição
mais carente do time para
voltar à Série A com um time
que lute por Libertadores.
A PERMANÊNCIA
É cada dia mais segura a situação de Márcio Fernandes
no Santos. O presidente
Marcelo Teixeira enxerga
nele o único capaz de aproveitar os talentos que, julga o
dirigente, existem na base
santista. Garantido o técnico
não está. Mas cada vitória,
como a de anteontem, reforça seu nome para 2009.
VISITANTE
Caio Júnior continua confiando no título do Flamengo
com base em uma idéia. "Nosso time é o melhor como
visitante. Ele foi formado para se defender e joga mais
quando pode fazer isso", declara o treinador paranaense.
Assim como o líder Grêmio e o vice-líder São Paulo, o
Flamengo ainda terá quatro partidas como visitante
-uma delas será o clássico diante do Botafogo- e três como mandante até o final do Campeonato Brasileiro.
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