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Superliga coloca regras à prova
Confederação se adianta e implanta novo regulamento na temporada que começa na quarta-feira
Osasco se reforça com Sassá e Thaísa na luta para acabar com o domínio do Rio de Janeiro, time vencedor das três últimas temporadas
DA REPORTAGEM LOCAL
A principal competição de
vôlei do país começa em dois
dias, com duas novidades que
prometem fazer desta 15ª edição uma das mais emocionantes do histórico das Superligas.
A primeira diz respeito à adoção das novas regras da modalidade, que foram aprovadas pela
FIVB (Federação Internacional de Vôlei) em junho.
A segunda novidade, a iminência da perda de favoritismo
no torneio, mexe com os brios
da equipe pentacampeã da
competição, o Rio de Janeiro.
O time de Bernardinho viu o
Osasco, seu maior rival, levar
duas das suas principais atletas
-a meio-de-rede Thaísa e a
ponteira Sassá- e avisar que
está disposto a recuperar a hegemonia da Superliga, onde já
obteve três títulos. O Rio de Janeiro é dono de cinco conquistas, incluindo as três últimas.
"Estou muito otimista para a
nova temporada e acho que temos condições de conquistar
tudo o que quisermos", afirmou
a ponteira Paula Pequeno, na
primeira competição que disputou com a camisa do Osasco
após os Jogos Olímpicos de Pequim, a Salonpas Cup.
O campeonato, que reuniu
seis equipes e teve a final realizada no início deste mês, justamente por Rio de Janeiro e
Osasco, foi vencido pela equipe
paulista, comandada pelo técnico Luizomar de Moura.
As duas adversárias compõem o grupo de 12 times que
buscam o título da Superliga.
No masculino, são mais 12.
Se o Osasco tem o desafio
particular de superar o time
que lhe impôs seguidas derrotas nos anos anteriores, todas
as equipes participantes terão
um desafio em comum: a adaptação às novas regras do vôlei.
Inicialmente, quando a FIVB
determinou as mudanças, a Cobrav (Comissão Brasileira de
Arbitragem de Vôlei) previa
que elas só seriam implantadas
no país no ano que vem.
"Mas, como a Superliga começa agora e termina em 2009,
resolvemos adiantar as alterações para que nossos jogadores
e técnicos se adaptem às novas
regras. Assim, quando nossas
seleções entrarem em quadra,
no ano que vem, os jogadores já
conhecerão as mudanças", afirmou Josebel Palmerim, coordenador da Cobrav.
A partir da Superliga, será
permitido invadir a quadra adversária com qualquer parte do
corpo, desde que uma parte dos
pés do jogador esteja sobre a linha central ou dentro da quadra de sua equipe.
A invasão só será punida caso
haja contato direto com o adversário por baixo da rede.
Outra modificação será com
relação ao toque na rede.
Só será considerada falta o
toque quando o atleta tocar no
bordo superior ou na sua antena. Anteriormente, qualquer
movimento que levasse ao toque na rede era punido.
Também aprovada pela
FIVB, a utilização de dois líberos por um time numa mesma
partida ainda não será validada
pela Cobrav na Superliga.
Segundo a nova norma, o número de atletas inscritos por time aumentará de 12 para 14,
mas o líbero que for substituído
não poderá voltar à quadra.
Essa mudança só será implantada na próxima temporada e será vista, primeiro, em
torneios internacionais.
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