|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
NBA começa voltada para 2010
Nova Temporada larga hoje com quatro partidas e as suas principais estrelas em final de contrato
Chance de ter LeBron James, Kobe Bryant ou Dwyane Wade no próximo ano influi até na montagem dos times para a atual edição da liga
DA REPORTAGEM LOCAL
A temporada 2009/2010 da
NBA, a liga norte-americana de
basquete, começa hoje com um
olho na quadra e outro nos escritórios dos agentes das suas
maiores estrelas.
Isso porque praticamente todos os grandes astros do torneio, incluindo Kobe Bryant e
LeBron James, os dois maiores,
poderão se transferir para onde
quiserem ao final da temporada (a NBA prende os jogadores
aos times que os escolheram no
draft por dois contratos).
A janela de oportunidades
para grandes negócios influi na
edição que começa hoje, com o
confronto entre Cleveland e
Boston como principal atração.
Isso porque, para ter a chance de fazer um lance maior para
a legião de astros disponíveis
no próximo ano, muitos clubes
resolveram economizar agora,
cortando drasticamente suas
folhas de pagamento -a NBA
tem um teto salarial, que será
até menor em 2010 por causa
da crise econômica (deve ficar
abaixo dos US$ 55 milhões).
É o caso, por exemplo, do
New York Knicks e do New Jersey Nets, os mais cotados para
roubarem LeBron James do
Cleveland em 2010.
O ala, por seu talento e idade
(tem apenas 24 anos), é o jogador mais desejado da NBA.
Pesquisa feita pela própria liga com os principais cartolas
dos 30 times do torneio apontou que 78,6% desses dirigentes escolheriam LeBron para
começar uma nova franquia.
Mas o atleta do Cleveland está longe de ser o único astro disponível no ano que vem.
Estão no ano final de seus
contratos quatro jogadores que
já foram escolhidos o melhor
da temporada -LeBron, Kobe
(LA Lakers), Shaquille O"Neal
(Cleveland) e o alemão Dirk
Nowitzki (Dallas). Outros dois
já foram eleitos os melhores
dos playoffs, casos de Paul Pierce (Boston) e Dwyane Wade
(Miami). A lista ainda abriga os
principais jogadores de várias
equipes, como Yao Ming
(Houston), Chris Bosh (Toronto) e Joe Johnson (Atlanta).
Apenas os jogadores citados
no parágrafo acima ostentam
salários, somados, próximos
dos US$ 150 milhões (ou cerca
de R$ 256 milhões).
E não será só a debandada de
estrelas de seus atuais times
que será motivo de distração
nesta temporada da NBA.
A crise econômica mundial
segue afetando a liga.
Segundo David Stern, seu
principal executivo, o faturamento dos times irá diminuir.
Principalmente por causa dos
ingressos, que tiveram seus
preços congelados ou irão sofrer reduções de até 5% em relação às últimas temporadas.
Stern espera que o faturamento menor com ingressos
seja atenuado por melhora nos
índices de audiência dos jogos
na televisão americana -estão
em alta nos últimos dois anos.
E também com a venda de
pacotes para a transmissão de
partidas pela internet -os brasileiros podem fazer uma assinatura pagando, no mínimo, o
equivalente a R$ 22 mensais
(os pacotes podem ser adquiridos no site www.nba.com).
Pela televisão, os brasileiros
poderão assistir às partidas da
NBA nos canais ESPN, às quartas e às sextas-feiras.
Texto Anterior: Santos: Triguinho faz crítica a Léo por "faltar respeito" Próximo Texto: Favoritos se reforçam, e fosso aumenta Índice
|