São Paulo, terça-feira, 27 de outubro de 2009

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NBA começa voltada para 2010

Nova Temporada larga hoje com quatro partidas e as suas principais estrelas em final de contrato

Chance de ter LeBron James, Kobe Bryant ou Dwyane Wade no próximo ano influi até na montagem dos times para a atual edição da liga

DA REPORTAGEM LOCAL

A temporada 2009/2010 da NBA, a liga norte-americana de basquete, começa hoje com um olho na quadra e outro nos escritórios dos agentes das suas maiores estrelas.
Isso porque praticamente todos os grandes astros do torneio, incluindo Kobe Bryant e LeBron James, os dois maiores, poderão se transferir para onde quiserem ao final da temporada (a NBA prende os jogadores aos times que os escolheram no draft por dois contratos).
A janela de oportunidades para grandes negócios influi na edição que começa hoje, com o confronto entre Cleveland e Boston como principal atração.
Isso porque, para ter a chance de fazer um lance maior para a legião de astros disponíveis no próximo ano, muitos clubes resolveram economizar agora, cortando drasticamente suas folhas de pagamento -a NBA tem um teto salarial, que será até menor em 2010 por causa da crise econômica (deve ficar abaixo dos US$ 55 milhões).
É o caso, por exemplo, do New York Knicks e do New Jersey Nets, os mais cotados para roubarem LeBron James do Cleveland em 2010.
O ala, por seu talento e idade (tem apenas 24 anos), é o jogador mais desejado da NBA.
Pesquisa feita pela própria liga com os principais cartolas dos 30 times do torneio apontou que 78,6% desses dirigentes escolheriam LeBron para começar uma nova franquia.
Mas o atleta do Cleveland está longe de ser o único astro disponível no ano que vem.
Estão no ano final de seus contratos quatro jogadores que já foram escolhidos o melhor da temporada -LeBron, Kobe (LA Lakers), Shaquille O"Neal (Cleveland) e o alemão Dirk Nowitzki (Dallas). Outros dois já foram eleitos os melhores dos playoffs, casos de Paul Pierce (Boston) e Dwyane Wade (Miami). A lista ainda abriga os principais jogadores de várias equipes, como Yao Ming (Houston), Chris Bosh (Toronto) e Joe Johnson (Atlanta).
Apenas os jogadores citados no parágrafo acima ostentam salários, somados, próximos dos US$ 150 milhões (ou cerca de R$ 256 milhões).
E não será só a debandada de estrelas de seus atuais times que será motivo de distração nesta temporada da NBA.
A crise econômica mundial segue afetando a liga.
Segundo David Stern, seu principal executivo, o faturamento dos times irá diminuir. Principalmente por causa dos ingressos, que tiveram seus preços congelados ou irão sofrer reduções de até 5% em relação às últimas temporadas.
Stern espera que o faturamento menor com ingressos seja atenuado por melhora nos índices de audiência dos jogos na televisão americana -estão em alta nos últimos dois anos.
E também com a venda de pacotes para a transmissão de partidas pela internet -os brasileiros podem fazer uma assinatura pagando, no mínimo, o equivalente a R$ 22 mensais (os pacotes podem ser adquiridos no site www.nba.com).
Pela televisão, os brasileiros poderão assistir às partidas da NBA nos canais ESPN, às quartas e às sextas-feiras.


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