São Paulo, quinta-feira, 27 de outubro de 2011

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Amigo do casal Kirchner lidera reação do país

DE SÃO PAULO

A reestruturação e a reação do esporte olímpico argentino passam por um empresário com bom trânsito no governo de Cristina Kirchner, reeleita para um novo mandato na Casa Rosada no último domingo.
Gerardo Werthein, dono de um conglomerado que começou como potência agrícola e hoje inclui empresa de telecomunicações e seguradora, assumiu o COA (Comitê Olímpico Argentino) no final de 2009.
No cargo, articulou a lei que dá 1% das contas de celulares para o esporte.
Também negociou novos patrocinadores -a YPF, petroleira que patrocinava a seleção de futebol argentina, optou por agora só investir no esporte olímpico, visando principalmente a Olimpíada.
Praticante de hipismo, Werthein não faz o papel de outros empresários importantes da Argentina, refratários às políticas de Cristina e de seu marido, Néstor, ex-presidente e morto no ano passado.
O presidente do COA era próximo do casal desde o tempo em que eles eram políticos regionais -Néstor era governador da Província de Santa Cruz, no extremo sul da Argentina.
Essa proximidade foi vital para Cristina usar sua influência no Congresso para aprovar, com esmagadora maioria, a lei do financiamento ao esporte.
O imposto dos celulares substituiu uma malsucedida tentativa de financiar o esporte argentino por meio de leis de incentivo fiscal.
Apesar do bom início no COA, Werthein diz que não repetirá outro empresário de sucesso que, a partir do esporte, lançou-se na política -Maurício Macri, ex-presidente do Boca e prefeito de Buenos Aires. (PC)



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