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O PERSONAGEM
Carlos Alberto atribui boa fase à terapia intensiva
DA REPORTAGEM LOCAL
Carlos Alberto está de cabeça
feita. De chuquinhas e depois
tranças no cabelo, o meia desfila um novo visual que coincide
com sua boa fase no Corinthians, líder do Brasileiro e
muito perto do título deste ano.
Mas o melhor aproveitamento
do atleta não se deve à cabeleireira Alcione, e sim ao psicólogo -curiosamente, o jogador
diz não saber o nome dele.
"A terapia tem me ajudado
muito. Passei por uma fase difícil no início do ano, quando tive problemas de relacionamento amoroso, uma pessoa
doente na minha família e dor
de cabeça para acertar pendências trabalhistas com outros
clubes", afirma Carlos Alberto,
que, aos 20 anos, afirma estar
solteiro no momento.
Segundo o atleta, ele faz um
trabalho psicológico com um
terapeuta carioca desde 2003,
quando jogava no Fluminense.
"Ele não é médico do clube,
mas o conheci no Rio e desde
então tenho me consultado
com ele. Mesmo estando em
São Paulo, converso com ele
por telefone sempre que tenho
algum problema", explica.
Carlos Alberto está deixando
de ser uma dor de cabeça também para o time. Durante o
primeiro turno do Nacional, o
meia corintiano foi expulso
uma vez. No returno, não leva
vermelho há 11 rodadas.
Apesar de possuir cinco cartões amarelos na competição,
deixou de ser advertido nos
dois últimos jogos que fez.
Melhor. Tem balançado mais
as redes -marcou sete vezes
até aqui na competição.
Jorge Kalil, médico e conselheiro do Corinthians, recorda-se de quando o meia culpava as
dores abdominais pelo seu
mau desempenho no primeiro
turno do Nacional.
"Submeti o Carlos Alberto a
dois exames no Hospital São
Luiz, na capital. Um de ultra-sonografia e outro de endoscopia digestiva. Embora ele não
tivesse nenhum problema orgânico, estava emocionalmente abalado", disse Kalil.
Carlos Alberto começou a
carreira no Fluminense em
2001. Após dois anos, transferiu-se para o Porto, e neste ano
foi tirado do time português
pela MSI, a parceira corintiana.
(EAR E KT)
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