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FUTEBOL
Na luta para manter seus sonhos no Brasileiro, paulistas e gaúchos divergem sobre indicação de árbitro do jogo
Duelo de Palmeiras e Inter vai até o apito
PAULO GALDIERI
DA REPORTAGEM LOCAL
LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O embate entre Internacional e
Palmeiras, marcado para as 16h
no estádio do Beira-Rio, começou
antes do jogo. O ponto de discórdia é um personagem que, num
confronto decisivo para ambas as
equipes, pode definir o futuro de
paulistas e gaúchos.
O sorteio do nome de Evandro
Rogério Roman para apitar o jogo
provocou opiniões diferentes em
São Paulo e Porto Alegre.
Para o Inter, o juiz paranaense,
que atuou em 13 jogos neste Brasileiro, foi a melhor alternativa
para evitar novos problemas depois do erro de Márcio Rezende
de Freitas, na partida com o Corinthians, na última rodada. O
juiz deixou de marcar um pênalti
a favor do Inter no duelo e ainda
expulsou o volante Tinga.
Roman não está entre os brasileiros que fazem parte dos quadros de arbitragem da Fifa.
Mas, para o Palmeiras, principalmente para o técnico Emerson
Leão, contumaz resmungão
quando o assunto é apito, um juiz
que ainda não emplacou seu nome entre os mais conhecidos ficará mais suscetível à pressão da
equipe da casa, justamente por
causa do dano que o Inter sofreu
no Pacaembu no domingo.
"Se pegarmos o que ocorreu na
última partida do Inter, há preocupação. Será que vamos esperar
uma compensação?", disse o treinador palmeirense.
""É um bom árbitro. Uma indicação adequada. Não temos nada
a objetar", rebateu o vice-presidente de futebol, Vitório Pífero.
"Que ele faça o que tem feito sempre: arbitrar bem. Vemos com
bons olhos um juiz que marca
com rigidez os pênaltis. Entendemos que é uma boa indicação."
Em Porto Alegre, os palmeirenses viverão um dilema. Uma vitória deixa o time bem mais perto
da vaga na Libertadores. Ao mesmo tempo, pode ser fator preponderante para que o arqui-rival Corinthians fique com o título do
Nacional já neste fim de semana.
No entanto, dizem os jogadores,
a dúvida sobre qual o melhor resultado é restrita à torcida.
"Não tem como ajudar ainda
mais o Corinthians. Apesar de
não ter culpa, o Corinthians já teve toda a ajuda que podia", alfinetou o meia Juninho.
No Inter, os atletas mantêm o
discurso de lutar pelo título até a
rodada final. ""Estamos preocupados em fazer a nossa parte. Se
houver um tropeço do Corinthians, é tudo o que queremos",
disse o atacante Rafael Sobis.
NA TV - Sportv (para SP),
Record e Globo (menos SP),
ao vivo, às 16h
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