São Paulo, segunda-feira, 27 de novembro de 2006

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No 1º jogo do ano, torcedor leva medalha

DA REPORTAGEM LOCAL

"Não esperava. Ela veio na minha mão", falou à Folha Guilherme Faldon, 23, torcedor protagonista da festa do tetra ontem.
Rogério, como prometera, atirou a medalha de campeão para a torcida. "Não sabia disso. Fiquei nesse lugar [bem em frente ao palco da premiação] por sorte mesmo", contou Guilherme, abraçado por dezenas de torcedores que pediam fotos da peça.
Na decisão da Recopa contra o Boca Juniors, Rogério atirou sua medalha de prata e recebeu críticas. Acusado de falta de esportividade, disse que presenteou os fãs. Depois, prometeu jogar a do Brasileiro para provar que não menosprezava a prata.
"O Rogério apenas quer compartilhar o que sente. Não entenderam o que ele fez. Não ganhávamos o Brasileiro fazia tempo [15 anos], e ele sente isso como nós", defendeu o fã. "Adivinha quem é o meu ídolo no São Paulo?", perguntou, com sorriso largo e beijo na medalha.
E o sortudo nem é dos mais assíduos no Morumbi. "Foi o primeiro jogo que vim neste Brasileiro. Acho que o último jogo que vim no Morumbi foi contra o Fluminense no Brasileiro de 2005".
Rogério completou ontem 68 gols oficiais. Na sexta, ele recebeu troféu da Federação Internacional de História e Estatística do Futebol por ter quebrado o recorde de 62 gols de Chilavert. A marca entrou no "Guinness Book".
O goleiro empatou com Lenilson na artilharia do do time no Nacional, com oito gols.0 (RBU)


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