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No 1º jogo do ano, torcedor leva medalha
DA REPORTAGEM LOCAL
"Não esperava. Ela veio
na minha mão", falou à
Folha Guilherme Faldon,
23, torcedor protagonista
da festa do tetra ontem.
Rogério, como prometera, atirou a medalha de
campeão para a torcida.
"Não sabia disso. Fiquei
nesse lugar [bem em frente ao palco da premiação]
por sorte mesmo", contou
Guilherme, abraçado por
dezenas de torcedores que
pediam fotos da peça.
Na decisão da Recopa
contra o Boca Juniors, Rogério atirou sua medalha
de prata e recebeu críticas.
Acusado de falta de esportividade, disse que presenteou os fãs. Depois, prometeu jogar a do Brasileiro para provar que não
menosprezava a prata.
"O Rogério apenas quer
compartilhar o que sente.
Não entenderam o que ele
fez. Não ganhávamos o
Brasileiro fazia tempo [15
anos], e ele sente isso como nós", defendeu o fã.
"Adivinha quem é o meu
ídolo no São Paulo?", perguntou, com sorriso largo
e beijo na medalha.
E o sortudo nem é dos
mais assíduos no Morumbi. "Foi o primeiro jogo
que vim neste Brasileiro.
Acho que o último jogo
que vim no Morumbi foi
contra o Fluminense no
Brasileiro de 2005".
Rogério completou ontem 68 gols oficiais. Na
sexta, ele recebeu troféu
da Federação Internacional de História e Estatística do Futebol por ter quebrado o recorde de 62 gols
de Chilavert. A marca entrou no "Guinness Book".
O goleiro empatou com
Lenilson na artilharia do
do time no Nacional, com
oito gols.0
(RBU)
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