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Thiago Gentil, herói contra o São Caetano, exibe tatuagens no treino de ontem do Palmeiras

Três novatos andam salvando o Palmeiras de Jair Picerni. O primeiro dos "três porquinhos" foi Anselmo, 22, que deu ao time, com dois gols, uma vitória na primeira fase do Paulista.
Agora foi a vez de Thiago Gentil, 22, fazer um par de gols e eliminar o invicto São Caetano. No primeiro tento, contou com a assistência do meia Correa, 22.
"Eles já pegaram o espírito", sentencia Picerni.
Celebridade do dia para a noite, Gentil, além de sua biografia e suas idéias, teve de expor o corpo nas entrevistas. Não é para menos: ele tem uma coleção de tatuagens sobre sua pele.
Na barriga, uma iguana. No pulso, a palavra "vida". No braço, ideogramas orientais. No ombro, a imagem humana estilizada que fez em conjunto com seu amigo Jorginho, do São Paulo, simbolizando a amizade.
Mas a principal tatuagem, a de um tubarão, ele tem até receio de mostrar. Isso porque o atacante quer evitar que voltem a chamá-lo de Thiago Tubarão. O apelido surgiu quando estava emprestado ao Náutico, e os tubarões assolavam as praias recifenses. "As pessoas achavam que tinha um Gentil e um Tubarão. Isso me prejudicou."
Como Anselmo, hoje titular quase indiscutível, Gentil abriu seu caminho com a ajuda das deserções de Dodô e Leandro e a má atuação de Vágner.
Gentil, desde os 13 anos no clube, reclama de sua condição de eterna promessa. "Sou sempre a revelação, a diretoria sempre me elogia, mas nunca encontrei meu espaço." Ele foi içado por Luiz Felipe Scolari em 1997, mas em 1998 teve poucas chances e em 1999 fraturou a perna. Passou por Santa Cruz, Náutico e Figueirense. Quer se firmar agora no Palmeiras.
Já Correa deve ter nova oportunidade contra o Corinthians, adversário das semifinais, afinal, Claudecir está suspenso, e Pedrinho se recupera de lesão.


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