DA REPORTAGEM LOCAL

Celebridade do dia para a noite, o atacante Thiago Gentil, além de sua biografia e suas idéias, teve de expor o corpo nas entrevistas.
Também não é para menos: o herói palmeirense nas quartas-de-final do Paulista tem uma coleção de tatuagens sobre sua pele.
Na barriga tem uma iguana. No pulso, a palavra "vida", em homenagem à mulher, Suânia. No braço, o nome do pai, mãe e irmão em ideogramas orientais. No ombro, a imagem humana estilizada que fez em conjunto com seu amigo Jorginho, lateral-esquerdo do São Paulo, para simbolizar a amizade entre os dois.
Mas a principal tatuagem, a de um tubarão, ele tem até receio de mostrar. Isso porque o atacante quer evitar ao máximo que voltem a chamá-lo de Thiago Tubarão. O apelido surgiu quando estava emprestado ao Náutico.
Como ele fazia gols, tinha um tubarão na pele, e os tubarões andavam atacando nas praias recifenses, a alcunha pegou. "As pessoas achavam que Thiago Gentil e Thiago Tubarão eram dois jogadores. Isso me prejudicou."
Outro tatuado no Palmeiras é o volante Magrão, que ostenta ideogramas com nomes da mulher e do filho na canela e um dragão no ombro. "Fiz no estúdio do Igor Cavalera [baterista do Sepultura e torcedor do Palmeiras]. Até comecei a curtir metal depois. Escuto o CD deles antes do jogo para entrar no clima", diz o jogador.
Magrão, antes, só ouvia MPB e rock em português.(LR E RB)


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