São Paulo, quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

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Dirigente se reúne com futebol em busca de apoio

DA REPORTAGEM LOCAL

Uma das pedras no sapato de John Fahey à frente da Wada será obter o apoio da Fifa. O primeiro passo para um trabalho mais próximo pode ocorrer a partir de amanhã, quando o dirigente se reúne com Joseph Blatter, mandatário da Fifa, na sede da federação, em Zurique.
O futebol foi a última entidade esportiva internacional a adotar o Código Mundial Antidoping. E, mesmo assim, só o aceitou após perder recurso na Corte de Arbitragem do Esporte, em Lausanne, em 2006.
Desde então, a Fifa vem mostrando insatisfação com vários itens das regras da Wada. Algumas federações nacionais, incluindo a do Brasil, ainda nem seguem a lei internacional.
Sem controle da entidade máxima, a impunidade grassa. Em 2007, o STJD nacional julgou 15 flagrados em exames, tendo absolvido seis atletas -índice altíssimo de 40% de perdão após testes positivos.
"As entidades internacionais são responsáveis por fiscalizar que suas filiadas apliquem o código e podem tomar medidas contra os que não o cumprem. Esse é um problema que vamos discutir com a Fifa", diz Fahey.
No último Congresso Mundial Antidoping, que revisou o código, em Madri, o futebol voltou a ser a voz dissonante.
A Fifa não concordou com regra que proíbe países que não assinarem a Convenção Antidoping da Unesco de sediarem Mundial ou Olimpíada -o Brasil ratificou o acordo em 2007.
O futebol também foi a única federação a votar contra a proibição de atletas treinarem com seus times durante suspensões por doping. A rebeldia gerou a criação de um grupo de trabalho, do qual a Fifa faz parte, para estudar a questão.0 (ALF)


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