DA REPORTAGEM LOCAL

Para o Corinthians, enfrentar o Santos hoje será um exercício de paciência e poder de adaptação à maneira de jogar de seu adversário.
Após uma estreia nervosa na Taça Libertadores, mais baseada no poder de reação e na força do que no talento de seus atletas, os corintianos esperam uma partida mais solta, mas também mais trabalhosa, hoje, na Vila Belmiro.
Com o time completo, a equipe do Parque São Jorge tentará manter a posse de bola e cadenciar o ritmo da partida, visando tirar dos santistas aquela que consideram sua principal arma: a velocidade.
Isso é o que pretende Mano Menezes. "Temos que tentar quebrar o ritmo. Não dá para jogar contra o Santos pensando em neutralizar jogadores durante 90 minutos."
"Temos que tentar quebrar esse ritmo do Santos. É um desafio que temos. E, com a posse de bola, temos que nos aproximar do gol deles. Não pode deixar eles colocarem o ritmo de jogo porque senão eles dominam o adversário", resume o meia Tcheco.
Mano enfatiza outro aspecto que diferencia bastante o Santos do último adversário enfrentado, o Racing.
"Precisa estar atento. É um time que quase nunca vai levantar a bola. É isso que tem que ter de noção da diferença básica de um jogo para o outro", compara o técnico.
Embora a preocupação em conter o toque de bola santista seja flagrante, o técnico do Corinthians afirma não pretender designar nenhum jogador para fazer marcação individual.
"Não trabalho com essa ideia porque em clube grande tem que ter proposta de fazer o jogo. Se começa a anular jogador seu pra fazer marcação individual, seu time começa a se desorganizar taticamente." (PGA)



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