São Paulo, segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011 |
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Muita água...pouca bola Empate entre Palmeiras e São Paulo fica em segundo plano após atrasos provocados por chuva e queda de energia
LUCAS REIS RAFAEL REIS DE SÃO PAULO O clássico entre São Paulo e Palmeiras teve muita água, atraso, queda de energia e até um pouco de futebol. Em meio ao cenário caótico no Morumbi, houve empate. O 1 a 1 impediu que os visitantes voltassem à ponta do Paulista -têm 21 pontos, um a menos do que Mirassol e Corinthians. O São Paulo está logo atrás, com 19. O céu do início da tarde assustava. Os arredores do estádio, tomados por nuvens negras, davam a impressão de que já era noite. Às 14h34, o inevitável aconteceu. A chuva veio mais fraca do que se imaginava. Nem parecia que o jogo seria atrasado duas vezes. Quando o quinteto de arbitragem pisou no campo, o cenário mudou. A chuva engrossou, e o gramado ganhou várias poças d'água. Futebol seria impossível. E o árbitro Marcelo Ribeiro de Souza determinou que o jogo fosse atrasado em meia hora. A situação do gramado era tão caótica (até o banco de reservas ficou alagado) que jogadores e dirigentes passaram a falar sobre transferir o clássico para outra data. "Se tivermos que jogar amanhã, não vamos jogar na quarta", declarou o gerente administrativo do Palmeiras, Sérgio do Prado, lembrando o jogo contra o Comercial- -PI, pela Copa do Brasil. Meia hora se passou, a chuva perdeu intensidade, e o campo melhorou. Mas não o suficiente para o jogo começar. E o árbitro decidiu esperar mais 30 minutos. A partida só começou depois desse novo atraso, com a reprovação do técnico palmeirense, Luiz Felipe Scolari. Às 17h09, enfim, o confronto começou. Mas, após 27 minutos, parou de novo. Assim que Fernandinho recebeu a bola pela esquerda, passou por Danilo e bateu cruzado para colocar o São Paulo em vantagem, o estádio sofreu uma queda de energia, e os refletores do Morumbi desligaram. Foram 14 minutos de paralisação. Quando o jogo voltou, o cenário de equilíbrio de antes havia acabado. O Palmeiras tinha a bola e corria atrás do empate, mas nem parecia ser o detentor da melhor defesa do Estadual. Fernandinho, Dagoberto e Lucas tiveram espaço para definir a vitória, mas erraram nos momentos de definição. No segundo tempo, houve a reviravolta final. O clima de desentendimento causou a expulsão de Alex Silva, que havia empurrado Adriano. A vantagem numérica diminuiu os riscos para o Palmeiras, que passou a procurar um espaço para finalizar. O time criou duas chances, brilhantemente defendidas por Rogério, até que Adriano surgiu sozinho na frente do goleiro e bateu rasteiro: 1 a 1. Texto Anterior: Painel FC Próximo Texto: Duelo violento tem expulsão, empurrões e faltas em excesso Índice | Comunicar Erros |
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