São Paulo, domingo, 28 de março de 2004

Próximo Texto | Índice

PAINEL FC

Cada um por si
A cúpula do Clube dos 13 não anda nada satisfeita com Márcio Braga. Acha que o presidente do Flamengo tem se aproximado do governo federal preocupado unicamente com a situação financeira do time carioca. Não estaria nem aí para os demais.

Chapéu
Não é o que teria sido combinado com dirigentes de outros clubes. Segundo o C13, Braga teria dito à entidade que seria seu interlocutor no Ministério do Esporte, mas só estaria tratando das dívidas do Fla.

Prova
Parreira tem desfilado com várias fotografias debaixo do braço. Eram fotos de quando o treinador da seleção dirigiu o time da Escola Estadual Daltro Santos, que tinha como meia Oswaldo de Oliveira. ""Ele era bom jogador, até atuou no juvenil do Bangu", lembra o treinador.

Hobby
Encantado com a fotografia, o técnico da seleção deixou a pintura de lado. Parreira fez um curso de photoshop e largou a velha máquina fotográfica, preferindo as máquinas digitais. Entre as fotos favoritas de suas viagens estão as de uma série com mulheres de véu e a de um ambulante vendendo marimbondos como alimento no Iêmen do Norte.

Velhos hábitos
Enquanto a oposição reclama que o presidente são-paulino, Marcelo Portugal Gouvêa, não construiu a nova sede social que havia prometido durante campanha, o dirigente prossegue fazendo obras às vésperas das eleições. Agora reforma a loja, constrói um bar temático e também amplia o memorial.

Foi ou não?
Pelé participa amanhã do programa ""Bem, Amigos". Na pauta do debate, entre outros assuntos, está a polêmica lista dos melhores da Fifa feita pelo ex-jogador a pedido da entidade.

Em pessoa
Diretor da Fundação Catarinense de Desportos, João Ghizoni arquiteta encontro entre Jorge Lacerda da Rosa, presidente da Federação Catarinense de Tênis e líder da oposição à atual direção da CBT, e o ministro Agnelo Queiroz (Esporte). Vista com bom olhos por altas autoridades da pasta, a reunião deve ocorrer no Fórum Internacional de Esportes, que começa no próximo dia 6, em Florianópolis.

Olhos abertos
Rosa admite que o ministro não teria poder para destituir Nastás, mas confia em sua influência. Ele quer que o ministro pressione o COB a prestar mais atenção nas prestações de contas da CBT e destaque um representante para acompanhar as eleições na confederação.

Precaução
O dirigente catarinense teme que o processo eletivo seja conturbado. ""Já disseram que diversas federações estão irregulares. Pode ser que isso seja utilizado como pretexto para impedir muitos presidentes de federações de votar."

Beldade
A "Playboy" negocia com atleta de uma das modalidades que mais trouxeram medalhas ao Brasil para ela ser a capa da revista nos próximos meses. Detalhe: a competidora já está classificada para Atenas.

Outra beldade
Após a eliminação de sua equipe da Superliga, Leila já foi procurada por dois clubes interessados em contratá-la para a temporada 2004/2005.

Fechado
A Liga Futsal 2004 negociou todas as cotas de patrocínio, o que lhe rendeu receita de aproximadamente R$ 1 milhão entre pagamento de direitos de TV e o de seus oito patrocinadores.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA
De Vitório Piffero, vice do Internacional, ao ironizar o gremista Marcelinho, alegando que o atacante se enrola nas próprias pernas:
- No ano passado, todo mundo caía para o Anderson Lima cobrar as faltas. Neste ano, o Marcelinho Cai-Cai fará esse serviço.

CONTRA-ATAQUE

Por um

Apelidos bizarros no futebol brasileiro não faltam. E o Santos, para não fugir da regra, contou com vários jogadores conhecidos por nomes esquisitos.
Foi o caso de Mário Rosendo de Assis, ponta que defendeu o time nos anos 50. Ninguém o conhecia por Mário, todos o chamavam de Cento e Nove.
E ele mesmo explicava o porquê: o número marcara sua vida. Nascera num 19 de abril, o 109º dia do ano, numa casa com os números um, zero e nove.
Quando menino, ganhara prêmio numa rifa ao comprar o bilhete 109. Anos depois, quando já defendia o Santos, conta que repetiu o feito. Também com o número 109. Só que ao encerrar a carreira não teve sorte. Sofreu uma contusão e teve de se despedir contra o Jabaquara e ficou devendo um: aquele foi o 108º jogo com a camisa do Santos.


Próximo Texto: Semifinais põem Paulista nos trilhos de sua história
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.