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FUTEBOL
Paulista arranca um 1 a 1 no Parque Antarctica no primeiro duelo das semifinais do Estadual, que não teve Vágner
Sem goleador, Palmeiras empata em casa
EDUARDO ARRUDA
TONI ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL
Sem seu principal jogador, o
Palmeiras parou no Paulista ontem à tarde na abertura das semifinais do Campeonato Paulista.
O empate por 1 a 1, no Parque
Antarctica, deixou evidente a importância de Vágner no time paulistano. O atacante, que não atuou
ontem devido a uma lesão muscular, ficou fora do time pela primeira vez nesta temporada.
Sem ele, o Palmeiras, que não
vence o torneio desde 1996, perdeu sua principal fonte de gols.
Vágner é artilheiro do Estadual,
com 11 gols, e responsável por
41% dos tentos do time.
Ontem, o Palmeiras dominou o
rival durante os 90 minutos, mas
perdeu muitas oportunidades.
"Deixamos de fazer muitos gols
para definir. Mas não há nada definido. Vamos torcer para que o
Vágner volte para nos ajudar",
disse o meia Pedrinho.
Agora, na próxima partida, domingo, o time terá de vencer para
voltar a disputar o título estadual
depois de cinco anos. Caso haja
novo empate, a vaga será definida
na disputa de pênaltis.
O local do jogo, marcado para o
próximo domingo, será definido
nesta semana pela FPF, já que o
Paulista pode perder o mando de
campo em razão de incidentes no
estádio Jaime Cintra, em Jundiaí,
na partida contra a Ponte Preta.
Ontem, como queria o técnico
Jair Picerni, o Palmeiras, sem
Vágner, foi solidário. Porém o time não era preciso nas finalizações como seu artilheiro. Para
piorar, Márcio, reserva do Paulista, estava em tarde inspirada. Primeiro, defendeu chute de Lúcio.
Depois, Pedrinho fez ótima jogada na área e, de frente para o gol,
chutou em cima do goleiro.
O Palmeiras, que jogava em velocidade, encurralava o rival em
seu campo de defesa. O grandalhão Rafael Marques (1,92 m), que
substituiu Vágner, estava melhor
em servir seus companheiros do
que em finalizar. Baiano, como
Lúcio, também ia ao ataque.
O Paulista de Zetti não conseguia neutralizar a descida dos laterais palmeirenses. Nervoso, o time de Jundiaí esperava os contra-ataques para tentar surpreender.
Aílton e Canindé eram os responsáveis pela articulação das jogadas. O primeiro, em grande jogada, deixou Izaías livre para
marcar, mas esse chutou fora.
Ele, porém, reparou seu erro aos
24min, quando serviu Canindé. O
meia driblou Diego Souza na área
e tocou na saída de Marcos: 1 a 0.
O gol castigou o Palmeiras, que,
embora melhor em campo, não
conseguia acertar o gol do adversário. Prova disso foi a chance inacreditável perdida por Rafael
Marques, aos 30min. Com o goleiro Márcio batido, ele chutou
em cima do zagueiro do Paulista.
Mas o time de Picerni insistia
em atacar pelas laterais. E foi assim que chegou ao empate, aos
39min, com Muñoz, que recebeu
passe de Lúcio e tocou para o gol.
No segundo tempo, o Palmeiras
continuou criando chances. Antes do 10min, Rafael Marques, que
foi sacado do time aos 23min, já
havia desperdiçado duas oportunidades, que tiveram boas intervenções de Márcio, o melhor em
campo. Ele, porém, acabou se
contundindo e teve de ser substituído por Victor, terceiro goleiro
da equipe. O Palmeiras diminuiu
sua ofensiva. Agora, espera por
Vágner na segunda partida.
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