DA REPORTAGEM LOCAL

Aos 33 anos, o atacante são-paulino já passou por diversos percalços antes de chegar a um grande centro do futebol brasileiro, o que ocorreu no ano passado, com o Fluminense. Nesse meio tempo, aproveitou a vida, sem se preocupar com planos ou prazos. (GB)

 

FOLHA - Você considera que enfrentou muitos percalços para ganhar essa experiência?
WASHINGTON - Sim, acho até que enfrentei mais obstáculos do que a maioria dos jogadores, porque tive de superar um sério problema cardíaco.

FOLHA - Hoje você você desfruta um bom momento. Em 2008, foi artilheiro no Fluminense. Agora, no São Paulo. Mas a fama não veio tarde?
WASHINGTON - Talvez, mas valeu a pena. Porque foi bom sair do Brasil, superar problemas, viver outras culturas, como a da Turquia e a do Japão.

FOLHA - Você diz que o seu sonho é ser artilheiro da Libertadores. Como manter esse objetivo e focar na busca por títulos em outros torneios?
WASHINGTON - É, às vezes é difícil. Sai do Estadual, joga a Libertadores, depois volta. Mas estamos no começo da temporada. E eu não tenho do que reclamar. Tenho uma certa experiência, não sou um garoto, e isso me ajuda.

FOLHA - Você está satisfeito com o São Paulo de hoje?
WASHINGTON - Estou satisfeito porque acho que estamos no caminho certo, mas sou um cara que sempre quer melhorar. No São Paulo, não quero só fazer gols. Quero títulos. Todos os que disputarmos.


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