São Paulo, quarta-feira, 28 de abril de 2004

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PAINEL FC

Companheiro
Mustafá Contursi, presidente do Palmeiras há 11 anos, vai virar sindicalista. Assume no dia 7 de maio o comando da entidade que defende interesses de clubes e federações de futebol do país. A interlocutores, afirmou que, logo após tomar posse, deixa o dia a dia palmeirense nas mãos de seus vices. Para se dedicar exclusivamente ao novo cargo.

Aviso prévio
A Federação Paulista já bateu o martelo. No Estadual-2005, as quatro piores equipes serão rebaixadas. Se a regra existisse na edição deste ano, o Corinthians amargaria o vexame de ter que disputar a segunda divisão.

Pé do ouvido
Na festa de encerramento do Paulista, Marco Polo Del Nero pediu ao presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), mais espaço aos clubes nas discussões no Congresso. Reclamou que a Casa só tem ouvidos para as prioridades do Ministério do Esporte -leia-se COB.

Biquinho
A cúpula da FPF notou a ausência de cartolas corintianos na cerimônia e não gostou nada. Um dos diretores da entidade chegou a dizer que, se houvesse distribuição de dinheiro na festa, o presidente Alberto Dualib seria o primeiro a chegar.

Alvará
Júlio Grondona, presidente da Associação de Futebol Argentino, liberou a comissão técnica de sua seleção para não usar a camisa 10 hoje, em uma homenagem a Maradona. "Não tenho nada contra. Deixei na mão deles. Só vou saber quando o time entrar em campo", disse o cartola, que verá Marrocos x Argentina pela TV, de Bueno Aires.

Negócio da China
Um assessor da seleção húngara pediu ontem audiência com Ronaldo. Queria indicar um empresário alemão para cuidar dos negócios do jogador. Virou motivo de piada no hotel que hospeda os brasileiros.

Boletim médico
Zagallo, que será homenageado hoje por suas 250 partidas com a seleção, vai aproveitar menos do que gostaria o jogo com a Hungria. O coordenador não pára de ligar para o Brasil para saber como está sua mulher, Alcinda, que teve o coração operado recentemente.

Parque em chamas
A eleição no Corinthians é só em 2006, mas já foi dada a largada para a corrida presidencial. Grupo ligado ao ex-presidente Wadih Helu, da base de apoio de Alberto Dualib, mandou carta para a diretoria em que anuncia rompimento da aliança no próximo pleito. Não aceitam a candidatura de Roque Citadini.

Jogo sujo
Nos bastidores do Parque São Jorge, é pesada a troca de acusações dentro da própria base aliada. Há inclusive insinuações de desvio de dinheiro e produção de dossiês para a eleição.

Falta ler
Cartolas insistem em ignorar o Código Brasileiro de Justiça Desportiva. O Guarani foi ao STJD pedir os pontos do jogo com o Coritiba, que usou Ataliba sem que ele estivesse no Boletim Informativo Diário da CBF. Teve o pedido negado e, então, solicitou que o time do PR perca 6 pontos, como prevê o código.

Mais um
Chegou ao conhecimento de Luiz Zveiter, presidente do STJD, a informação de que o nome do goleiro Diego, do Atlético-PR, não foi publicado no BID e que, portanto, ele participou irregularmente das duas primeiras rodadas do Nacional. Segundo Zveiter, o Atlético, batido nos dois jogos, pode perder até 12 pontos caso São Paulo e Figueirense, seus rivais, recorram.

Alento
O São Paulo não mostrou interesse. À Folha, o presidente Marcelo Portugal Gouvêa disse que estudará o caso, mas a princípio é contra a obtenção ou perda de pontos no tapetão.

Outdoor
Por espaço na camisa e em São Januário, o Vasco, que deve ser o primeiro clube a assinar com a Prefeitura do Rio contrato de promoção do Pan-2007, levará R$ 200 mil. Por mês.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do presidente da Fifa, Joseph Blatter, ao advogar pelo fim dos empates no futebol:
- Pierre de Coubertin afirmou que o importante era competir, e não ganhar. Mas isso é mentira. Na vida e no esporte o objetivo é um só, ganhar.

CONTRA-ATAQUE

Balão

Por mais que reclamem do desconforto, as viagens intercontinentais de avião não podem ser comparadas àquelas que aconteciam décadas atrás, quando o transporte entre países acontecia por navio.
Para os atletas, o pior não era a chateação de serem obrigados a passar diversos dias em um mesmo local. O aspecto esportivo também era prejudicado.
Quando os brasileiros viajaram à França para disputar a Copa de 1938, o navio que levou os atletas demorou 15 dias para completar a viagem.
A comissão técnica, claro, tentava manter os jogadores em forma com sessões regulares de exercícios no convés.
Para alguns, de nada adiantou tentar se manter no peso. Romeu saiu do Brasil com 70 kg e chegou à França nove quilos mais pesado.


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