São Paulo, sexta-feira, 28 de abril de 2006

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PAINEL FC

Carona
O estafe de Kaká, patrocinado pela Adidas, ficou irritado com o uso ostensivo da imagem dele em recente comercial da Nike. O jogador é o último a aparecer no filme, abraçado a Robinho e outros, com a camisa da seleção.

A regra é clara
Assessores do jogador, porém, admitem que a Nike não feriu contratos. Com a camisa da seleção, a imagem do atleta pode ser usada desde que ele esteja acompanhado de três jogadores. Mesmo assim, seu estafe acha que faltou ética da empresa.

Passaporte pronto
Além da Inglaterra, o técnico Luiz Felipe Scolari tinha na manga propostas de clubes da Itália e da Espanha. Mas se preocupava com a reação dos portugueses. Foi o que contou a um amigo, há duas semanas.

É a glória
Scolari chegou às páginas do jornal econômico "Financial Times". Pesquisa no site do diário britânico pergunta se ele é o homem indicado para a seleção inglesa. Até o início da noite de ontem, 68% respondiam "sim".

Porta de saída
Complicou-se a negociação para a permanência do lateral-esquerdo Kleber no Santos no segundo semestre. Segundo o procurador do atleta, Bernardo, o clube não pagou 2 milhões ao Basel, da Suíça, até 24 de março, condição para mantê-lo.

Casamento em crise
O agente do jogador ainda acusou o Santos de tentar tirá-lo da transação. Isso não é aceito por Kleber, segundo Bernardo, que já acena com propostas do Porto e do Bordeaux. A diretoria santista negou o boicote e se recusou a comentar a transação.

Choro
Cartolas lamentam o fato de existirem nove medidas provisórias, feitas pelo presidente Lula, travando o Congresso e atrasando a votação da Timemania.

Quase efetivo
O técnico Marcelo Vilar fica na direção do Palmeiras caso garanta a classificação na Libertadores. É essa a posição atual dos dirigentes palmeirenses, entusiasmados com o treinador após o empate com o São Paulo.

Segunda chance
Os cartolas admitem mantê-lo até se o clube perder para o rival de forma honrosa. Neste caso, entretanto, aumentam as chances de o clube correr atrás de outras opções. Mas só emplaca um substituto que tiver peso.

Intriga
Alguns jogadores palmeirenses torceram o nariz para Salvador Hugo Palaia. Alegam que o diretor de futebol insinuou que o time correu mais no último jogo porque, antes, fazia corpo mole para derrubar Leão.

Cortesia
No vestiário do Parque Antarctica, a cúpula são-paulina recebeu visita do presidente palmeirense, Affonso della Monica. Foi oferecer um camarote para os rivais, o que foi aceito por alguns conselheiros.

Perto da bola
O presidente Juvenal Juvêncio, porém, preferiu assistir ao jogo na TV, para ficar mais próximo dos jogadores. Aliados negaram problemas com segurança.

Maioria?
Para a diretoria do São Paulo, o time teria mais torcedores no segundo jogo da Libertadores no Morumbi mesmo que os palmeirenses tivessem acesso à metade dos ingressos. Dizem que sua torcida leva vantagem no estádio contra qualquer rival.

Seja feita sua vontade
A cúpula corintiana não quer contrariar os jogadores para evitar que eles a culpem por uma possível eliminação na Libertadores. A estratégia justifica a manutenção de Ademar Braga, querido deles, e o isolamento de Marcelinho, desafeto de alguns.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do vice do Palmeiras, José Cyrillo Jr., sobre as mudanças do time com a substituição de Leão por Marcelo Vilar.
- A gente já esperava a mudança de atitude. Mas vi um time bem melhor taticamente.

CONTRA-ATAQUE

Confusão do cão

Quando estão em má fase, jogadores latinos costumam recorrer aos amigos para chorar as mágoas. Foi o que fez o atleta espanhol Albert Riera, do Manchester City, da Inglaterra.
Em seu aniversário de 24 anos, chamou um colega para ir à Inglaterra comemorar. Foi pegá-lo no aeroporto de Londres, onde começaram os problemas.
Seu amigo carregava um pequeno cachorro na bagagem. Um funcionário da alfândega inglesa dificultou a liberação do animal, o que levou Rieira a discutir com fiscal para soltar o cão.
Acabou preso por desordem e agressão. Pelo menos a segunda acusação foi retirada. Mas o jogador teve de pagar 115 libras (R$ 438) de multa pela primeira.
Ou seja, repetiu o que fazem alguns jogadores brasileiros que costumam levar seus amigos encrenqueiros para passear.


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