São Paulo, terça-feira, 28 de maio de 2002

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Scolari integra maioria nova no cargo

DO ENVIADO A SEUL

Não é só pela modesta carreira como jogador que Luiz Felipe Scolari, 53, se assemelha a boa parte de seus pares na Copa-2002.
O comandante da seleção brasileira compõe a metade dos técnicos da competição que têm menos de dois anos no cargo.
Se o treinador gaúcho reclama que teve menos de um ano para preparar seu time, outros profissionais dispuseram de tempo ainda mais reduzido e, assim mesmo, suas equipes chegam à Copa-2002 em bom momento.
É o caso do alemão Winfried Schaefer. Ele só assumiu o comando da seleção de Camarões em setembro de 2001, ou três meses depois que Scolari começou seu trabalho na equipe brasileira.
Sem mudar a base de seus antecessores, Schaefer estará no banco da seleção africana que chega para a disputa de uma Copa como a mais cotada da história para conseguir um bom resultado.
Mudança de última hora no comando técnico, aliás, é uma característica das equipes africanas. Nenhuma das cinco seleções do continente que estão no Japão ou na Coréia tem um treinador com mais de dois anos no cargo, sendo que Nigéria, África do Sul e Tunísia contrataram novos profissionais somente neste ano.
A América do Sul também vai apostar em massa nas mudanças de última hora. Além do Brasil, Paraguai e Uruguai vão à Copa com treinadores que não estavam em seus cargos no início das eliminatórias para o Mundial. (PC)



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