São Paulo, terça-feira, 28 de maio de 2002

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PERFIL

Voeller foge à regra e dirige a Alemanha após brilhar no time

DO ENVIADO A SEUL

A grande exceção de uma Copa com técnicos que foram jogadores medíocres marcou época na última grande seleção montada pela Alemanha.
O alemão Rudi Voeller, 42, formou com Klinsmann a dupla de ataque campeã mundial em 90, no último título de seu país. Quatro anos antes, com seu estilo de muita força e eficiência no jogo aéreo, participou da derrota de seu time na final da Copa do México, diante da seleção da Argentina.
Nos três Mundiais que disputou (também esteve nos EUA), Voeller atuou em 14 partidas e marcou sete gols, o que o coloca como sétimo maior artilheiro da Alemanha no torneio.
Ele balançou as redes pelo menos uma vez em cada Copa do Mundo em que esteve.
Infelizmente para sua nação, o brilho dos tempos de atleta de Voeller não se repete no banco de reservas de seu país.
Envelhecida e dizimada por uma série de lesões, a Alemanha não está entre as equipes favoritas ao título. Pesquisa realizada no país mostrou o descrédito da seleção -a maioria da população alemã não crê nem que sua seleção chegue às quartas-de-final.
Isso em razão de a Alemanha ter sofrido nas eliminatórias um dos maiores vexames de sua história, quando perdeu em casa para a Inglaterra por 5 a 1. Além disso, a vaga para o Mundial só veio após a repescagem, contra a Ucrânia. (PC)



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