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PAINEL FC
Um quase protesto
A família Scolari tem órfãos na seleção brasileira.
Mais do que saudade de Felipão, eles sentem a falta de
Roque Júnior, um dos líderes do time pentacampeão,
e do goleiro Marcos, o humorista oficial. Barrados por
Parreira, receberam vários telefonemas dos colegas.
Ronaldinho é um dos que mais lamentaram a ausência do zagueiro, amigo inseparável de pagode. Alguns
atletas cogitaram homenagear os dois com mensagens numa camisa ou numa faixa, mas desistiram.
Avaliaram que poderia soar como afronta a Parreira.
Plano B. Depois de ouvirem que fracassou a tentativa
de levar o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva para
acompanhar um jogo da seleção no Mundial, cartolas da
delegação brasileira preparam-se para receber outro representante do governo. Dizem que o ministro do Esporte, Orlando Silva, estará em ao
menos duas partidas da primeira fase da Copa.
Outro mundo. Enquanto
o final do treino da seleção virava um caos, um grupo de
convidados dos anfitriões suíços achava graça nas invasões.
Tomava vinho de primeira,
saboreava frios, massas e doces suíços. Tudo na área vip
montada por um cassino dentro do estádio.
Ócio. Em menos de uma semana em Weggis membros da
delegação brasileira desobrigados a ficar enclausurados
no hotel reclamam de tédio.
Telefonam para amigos e
queixam-se da falta do que fazer na cidade suíça. E alguns
já foram visitar o cassino na
vizinha Lucerna.
Gentileza. Robinho não terá de pagar nada para hospedar seus parentes em Leverkusen. Durante a Copa eles ficarão na casa de três dormitórios do atacante Kahê, seu
amigo e jogador do Bayer.
Pinico suíço. Esse é o apelido de Weggis no país. Pelo
menos é o que ouviu de um
amigo local um parceiro da
seleção, assim que a cidade foi
escolhida. Ontem chuviscou.
Hola, hermanos!. Verde
e amarela até aqui, Weggis recebeu ontem "inimigos" da
seleção. Além do desfile de camisetas de outros países, o
que mais chamava a atenção
era uma faixa pendurada perto do lago de Lucerna: "Diós
era brasileño".
Guarda baixa. A explicação dos cartolas para os destaques da Timemania ainda não
terem sido votados é que eles
mesmos relaxaram. Deixaram de fazer lobby para apressar a votação. Prometem voltar a agir com força total.
Supertécnico. Geninho ganha no Corinthians mais do
que Carlos Alberto Parreira e
sua comissão recebiam juntos
em 2002. O atual treinador
embolsa cerca de R$ 350 mil.
O agora comandante da seleção e sua tropa valiam pouco
mais de R$ 200 mil mensais.
Versão turbinada. Em
sua volta ao Corinthians Geninho recebe quase quatro vezes mais do que em sua passagem anterior, em 2003.
Colaborou nesta edição EDUARDO OHATA
Dividida
Não basta estar aqui, eu quero jogar
Do volante da vitoriosa campanha do penta EDMILSON , sobre sua
atual situação na seleção brasileira
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