São Paulo, domingo, 28 de maio de 2006

Próximo Texto | Índice

PAINEL FC

Um quase protesto

A família Scolari tem órfãos na seleção brasileira. Mais do que saudade de Felipão, eles sentem a falta de Roque Júnior, um dos líderes do time pentacampeão, e do goleiro Marcos, o humorista oficial. Barrados por Parreira, receberam vários telefonemas dos colegas. Ronaldinho é um dos que mais lamentaram a ausência do zagueiro, amigo inseparável de pagode. Alguns atletas cogitaram homenagear os dois com mensagens numa camisa ou numa faixa, mas desistiram. Avaliaram que poderia soar como afronta a Parreira.

Plano B. Depois de ouvirem que fracassou a tentativa de levar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para acompanhar um jogo da seleção no Mundial, cartolas da delegação brasileira preparam-se para receber outro representante do governo. Dizem que o ministro do Esporte, Orlando Silva, estará em ao menos duas partidas da primeira fase da Copa.

Outro mundo. Enquanto o final do treino da seleção virava um caos, um grupo de convidados dos anfitriões suíços achava graça nas invasões. Tomava vinho de primeira, saboreava frios, massas e doces suíços. Tudo na área vip montada por um cassino dentro do estádio.

Ócio. Em menos de uma semana em Weggis membros da delegação brasileira desobrigados a ficar enclausurados no hotel reclamam de tédio. Telefonam para amigos e queixam-se da falta do que fazer na cidade suíça. E alguns já foram visitar o cassino na vizinha Lucerna.

Gentileza. Robinho não terá de pagar nada para hospedar seus parentes em Leverkusen. Durante a Copa eles ficarão na casa de três dormitórios do atacante Kahê, seu amigo e jogador do Bayer.

Pinico suíço. Esse é o apelido de Weggis no país. Pelo menos é o que ouviu de um amigo local um parceiro da seleção, assim que a cidade foi escolhida. Ontem chuviscou.

Hola, hermanos!. Verde e amarela até aqui, Weggis recebeu ontem "inimigos" da seleção. Além do desfile de camisetas de outros países, o que mais chamava a atenção era uma faixa pendurada perto do lago de Lucerna: "Diós era brasileño".

Guarda baixa. A explicação dos cartolas para os destaques da Timemania ainda não terem sido votados é que eles mesmos relaxaram. Deixaram de fazer lobby para apressar a votação. Prometem voltar a agir com força total.

Supertécnico. Geninho ganha no Corinthians mais do que Carlos Alberto Parreira e sua comissão recebiam juntos em 2002. O atual treinador embolsa cerca de R$ 350 mil. O agora comandante da seleção e sua tropa valiam pouco mais de R$ 200 mil mensais.

Versão turbinada. Em sua volta ao Corinthians Geninho recebe quase quatro vezes mais do que em sua passagem anterior, em 2003.


Colaborou nesta edição EDUARDO OHATA

Dividida

Não basta estar aqui, eu quero jogar


Do volante da vitoriosa campanha do penta EDMILSON , sobre sua atual situação na seleção brasileira



Próximo Texto: Brasil pega maior moleza do Mundial
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.