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"Terror dos brasileiros" só teme o argentino Conca
ADRIANA KÜCHLER
DE BUENOS AIRES
A renovação do contrato do
atacante Martín Palermo e a
mudança de estádio no segundo semestre, para reformas na
Bombonera, eram as principais
notícias do clube Boca Juniors
ontem. E a Libertadores?
Ninguém parecia muito interessado em discutir a partida de
hoje com o Fluminense, às
21h50, ida da fase semifinal do
campeonato. Reflexo do clima
de favoritismo apregoado pela
imprensa argentina.
"O terror dos brasileiros", estampou o jornal "La Nación". O
mesmo diário afirma que torcedores do Flamengo estão em
contato com a torcida argentina para apoiá-la em Buenos Aires e no Rio de Janeiro.
Entre os jogadores, evitava-se o excesso de otimismo para
manter o que os argentinos
chamam de "perfil baixo", ou
uma certa modéstia.
"Não somos invencíveis",
afirmou ontem o volante Sebastián Battaglia. "Mas, se eles
nos eliminarem, queremos que
lhes custe um montão."
O que parece incomodar o time "xeneize" (apelido que vem
da palavra genovês) é o fato de
não poderem jogar em casa, na
Bombonera. A partida de hoje
acontece no estádio do Racing,
em Avellaneda, na Grande Buenos Aires, devido à agressão sofrida por um bandeirinha na
partida contra o Cruzeiro.
Entre os argentinos, o destaque da equipe tricolor não é
Washington, mas Darío Conca,
um jogador local que já jogou
no River Plate, o principal rival
do Boca. Segundo o "Clarín",
"tem bom pé e chegada ao gol".
Além da presença de Conca
no jogo, a única atenção que o
Fluminense conseguiu ao longo do dia de ontem foi com a repercussão da declaração de Renato Gaúcho, técnico do time,
que afirmou que queria ver
"Maradona chorando de tristeza" pela derrota de seu time.
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