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Sem Dunga, Brasil perde personalidade em campo
dos enviados a Ozoir-la-Ferrière
Uma eventual ausência do volante Dunga da Copa do Mundo,
ou mesmo de parte dela, vai pôr a
perder boa parte do esquema
montado pelo técnico Zagallo.
Sem Dunga, a seleção deve perder fundamentalmente a sua personalidade em campo.
De todos os 118 jogadores que
convocou desde que se tornou técnico da seleção brasileira, em 94,
Dunga é o único em que o técnico
confia plenamente para ser o seu
braço-direito dentro da partida.
Para Zagallo, Dunga é um líder
positivo dentro de campo, capaz
de manter a confiança da equipe
nos piores momentos e a determinação dos atletas durante o jogo.
Antes de Dunga, Zagallo rejeitava a idéia de jogadores-líderes, temendo "líderes negativos".
Para Zagallo, Dunga não tem
substituto como líder. Ele está
convencido de que se ele estivesse
na Olimpíada-96, o Brasil não teria sido derrotado pelo Nigéria.
Zagallo já experimentou Zé
Elias, Mauro Silva e Flávio Conceição. O primeiro mostrou-se indisciplinado. O segundo apresentou
falta de preparo físico e o terceiro
foi cortado por problemas médicos.
(MD, AGz e JCA)
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