São Paulo, quinta, 28 de maio de 1998

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Sem Dunga, Brasil perde personalidade em campo

dos enviados a Ozoir-la-Ferrière

Uma eventual ausência do volante Dunga da Copa do Mundo, ou mesmo de parte dela, vai pôr a perder boa parte do esquema montado pelo técnico Zagallo.
Sem Dunga, a seleção deve perder fundamentalmente a sua personalidade em campo.
De todos os 118 jogadores que convocou desde que se tornou técnico da seleção brasileira, em 94, Dunga é o único em que o técnico confia plenamente para ser o seu braço-direito dentro da partida.
Para Zagallo, Dunga é um líder positivo dentro de campo, capaz de manter a confiança da equipe nos piores momentos e a determinação dos atletas durante o jogo.
Antes de Dunga, Zagallo rejeitava a idéia de jogadores-líderes, temendo "líderes negativos".
Para Zagallo, Dunga não tem substituto como líder. Ele está convencido de que se ele estivesse na Olimpíada-96, o Brasil não teria sido derrotado pelo Nigéria.
Zagallo já experimentou Zé Elias, Mauro Silva e Flávio Conceição. O primeiro mostrou-se indisciplinado. O segundo apresentou falta de preparo físico e o terceiro foi cortado por problemas médicos. (MD, AGz e JCA)



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