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Hungria é a caçula do torneio
do enviado a Münster
A Hungria, último adversário do
Brasil na primeira fase, passa por
um processo de renovação e visa
uma boa performance apenas no
próximo Mundial, no ano de 2002.
O técnico Lászlo Ratgeber, 31,
assumiu a equipe neste ano e decidiu não mais aproveitar as jogadoras experientes, que, segundo ele,
já passaram pelas melhores fases
de suas carreiras.
"Se tivéssemos feito esse trabalho quatro anos atrás, poderíamos pensar em ir mais além aqui
na Alemanha", disse Ratgeber, cujo objetivo é chegar à segunda fase.
A Hungria, com média de idade
de 22,3 anos, é a seleção mais jovem do Mundial. A atleta mais velha tem 26 anos, e a mais nova, 20.
"Temos problemas porque o
time não é experiente e não tem
uma líder. Estamos montando um
time para o próximo milênio",
afirmou Ratgeber à Folha.
"Dentro de um ou dois anos,
teremos um time forte", concordou a ala Orsolya Donkó, 23.
Para o treinador, a vantagem de
se treinar um time jovem é a possibilidade de criar "fanáticas".
"Elas acreditam no que eu falo e
vão dar duro", disse Ratgeber, que
prega a agressividade defensiva.
"Tentamos ganhar os jogos na
defesa, com roubadas e contra-ataques", afirmou o técnico.
Ontem, a defesa foi bem, e a
Hungria bateu a Coréia do Sul por
por 71 a 65.
Segundo Ratgeber, a vitória era
"fundamental" para ir à segunda fase. "O Brasil é muito mais
forte que nós."
(LC)
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