São Paulo, quinta, 28 de maio de 1998

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Hungria é a caçula do torneio

do enviado a Münster

A Hungria, último adversário do Brasil na primeira fase, passa por um processo de renovação e visa uma boa performance apenas no próximo Mundial, no ano de 2002.
O técnico Lászlo Ratgeber, 31, assumiu a equipe neste ano e decidiu não mais aproveitar as jogadoras experientes, que, segundo ele, já passaram pelas melhores fases de suas carreiras.
"Se tivéssemos feito esse trabalho quatro anos atrás, poderíamos pensar em ir mais além aqui na Alemanha", disse Ratgeber, cujo objetivo é chegar à segunda fase.
A Hungria, com média de idade de 22,3 anos, é a seleção mais jovem do Mundial. A atleta mais velha tem 26 anos, e a mais nova, 20.
"Temos problemas porque o time não é experiente e não tem uma líder. Estamos montando um time para o próximo milênio", afirmou Ratgeber à Folha.
"Dentro de um ou dois anos, teremos um time forte", concordou a ala Orsolya Donkó, 23.
Para o treinador, a vantagem de se treinar um time jovem é a possibilidade de criar "fanáticas". "Elas acreditam no que eu falo e vão dar duro", disse Ratgeber, que prega a agressividade defensiva.
"Tentamos ganhar os jogos na defesa, com roubadas e contra-ataques", afirmou o técnico.
Ontem, a defesa foi bem, e a Hungria bateu a Coréia do Sul por por 71 a 65.
Segundo Ratgeber, a vitória era "fundamental" para ir à segunda fase. "O Brasil é muito mais forte que nós." (LC)


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