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SAIBA MAIS
Emergentes da União Européia tomam semifinal
DA REPORTAGEM LOCAL
As semifinais da Eurocopa
abriram as portas para países
emergentes dentro da União
Européia. Apenas a Holanda
destoa economicamente do
bloco que luta pelo título.
Portugal e Grécia são antigos
membros do poderoso grupo
político e econômico que ainda
são vistos como os ""primos pobres" do velho continente.
Um dos motivos que levaram
a Uefa a optar por Portugal como sede da Eurocopa foi exatamente a chance de desenvolver
mais o país -a Espanha, mais
rica e com uma estrutura bem
maior que a do vizinho, era forte candidata a ter o torneio.
Os gregos também receberão
neste ano um importante evento. Atenas será sede dos Jogos.
Já a República Tcheca entrou
oficialmente na União Européia neste ano. E, como quase
todos os países que integravam
no século passado o bloco comunista, tem uma economia
pouco expressiva. Passou a fazer parte do rico clube europeu
devido à abertura que foi dada
aos países do leste europeu.
As principais economias da
Europa foram limadas da Eurocopa precocemente. Alemanha, Inglaterra, França, Itália e
Espanha, ricos que possuem as
principais ligas do continente,
foram grandes decepções.
A Holanda apresenta ótimos
índices sociais, mas, como o
país é pequeno até para os padrões europeus, não tem uma
das economias mais fortes do
continente -sua liga nacional
é considerada mediana, com só
três clubes de expressão.
Portugal gastou mais de R$ 2
bilhões com a Eurocopa só para construir e modernizar dez
estádios. A federação local, porém, pode lucrar mais de US$
20 milhões com o título.
(RBU)
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