DA REPORTAGEM LOCAL

A República Tcheca não foi à Copa, mas seus números após o torneio vencido pelo Brasil em 2002 são impressionantes.
A única equipe 100% da Eurocopa derrotou ontem com facilidade por 3 a 0 a boa equipe da Dinamarca e vai pegar a Grécia na segunda semifinal da competição européia na quinta-feira.
Os tchecos construíram após a Copa uma invencibilidade que bateu em 20 jogos. Nas eliminatórias para a Eurocopa, conseguiram sete vitórias e um empate, mandando a Holanda para a repescagem. Na fase final da Euro, atropelou seus quatro rivais.
Dentre as várias vítimas dos tchecos após o Mundial, está a festejada França, atual campeã européia. Mesmo em território francês, a equipe de Zidane caiu por 2 a 0 diante da República Tcheca no dia 12 de fevereiro de 2003.
Na Eurocopa, os tchecos ostentam o melhor ataque (dez gols) e possuem o artilheiro (Baros, com cinco gols). Na primeira fase, venceram suas três partidas mesmo saindo atrás no marcador.
A vitória nas quartas-de-final foi a mais tranqüila. Apesar de os três gols saírem apenas no segundo tempo, um placar mais elástico só não aconteceu porque o goleiro dinamarquês Sorensen fez algumas boas intervenções.
O astro tcheco é Nedved, jogador da Juventus que ganhou a "Bola de Ouro", prêmio dado ao melhor jogador em atividade na Europa, no ano passado.
Grande parte da mídia européia aponta o meio-campo tcheco como o melhor do velho continente na atualidade. Galasek, volante do Ajax, Rosicky, jovem meia-atacante do Borussia Dortmund, Smicer, versátil meio-campista do Liverpool, e Poborsky, veterano meia-atacante que hoje defende o Sparta Praga, são ótimos parceiros para Nedved e o atacante Koller (Borussia Dortmund).
Nesta Eurocopa, quem mais tem brilhado é o meia-atacante Baros, que atua no Liverpool. Uma das últimas opções descobertas pelo técnico Karel Brückner, ele é chamado hoje de "Maradona de Ostrava". (RBU)


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