São Paulo, quarta-feira, 28 de junho de 2006

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Painel FC na Copa

Ricardo Perrone
painelfc.folha@uol.com.br

Jogadores vêem time fechado

Está praticamente enterrada a esperança dos reservas da seleção brasileira de obterem vaga entre os titulares durante a Copa. A maioria dos atletas acredita que Carlos Alberto Parreira não fará mais mudanças. Comentaram isso entre eles e com amigos. Chegaram a essa conclusão após ouvirem do chefe que os escalados para enfrentar Gana seriam os mesmos que saíram do Brasil como titulares. Apostam que agora só uma lesão pode alterar a situação.

Ordem unida
Os atletas do Brasil comentam que Parreira não deu explicações a eles sobre a decisão de não aproveitar desde o início nenhum dos reservas que jogaram bem contra os japoneses. Mas admitem que ninguém perguntou as razões do técnico.

Barril de pólvora
Apesar de ter entrado no segundo tempo ontem, o meia Juninho é um dos mais chateados com a opção de Parreira por escalar o time da estréia. Agora controla-se para não tornar pública a insatisfação.

Cartas marcadas
Roberto Carlos, que dava como certa a entrada do amigo Robinho, caso ele não tivesse se machucado, é minoria entre os jogadores. A maior parte crê que Adriano seguiria como titular de qualquer maneira.

Legendado
Parreira disse à sua comissão técnica que, para ser correta, a leitura labial apresentada pela Globo deveria incluir que ele elogiou Cicinho, Juninho e Robinho, além de Gilberto Silva. Sustenta não ter dado ao volante tantos méritos pela melhora do time.

Recall
Por conta própria, a Nike recolheu as camisas de Cafu na seleção e tirou o acento do "u". A CBF havia dito ao capitão que, como todas estavam com a grafia errada, ele teria de jogar assim até o fim. O lateral-direito estava chateado com o engano.

W.O.
Obter um ingresso no hotel em que estão cartolas da CBF foi mais fácil ontem em relação aos dias dos outros jogos. Isso porque muitos torcedores que compraram pacotes e bilhetes para ver os mata-matas não embarcaram por causa dos vôos cancelados pela Varig.

Vizinho do barulho
A presença da seleção no Hilton de Dortmund atrapalhou os hóspedes. Não puderam receber visitas no hotel enquanto o time esteve lá. Os seguranças dizem que a ordem foi da polícia.


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