São Paulo, sábado, 28 de junho de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Ninguém viu a cor

Ganhou tom misterioso no Corinthians uma dívida que a Gaviões da Fiel tinha com o clube e que não existe mais. Só que ninguém assume ter recebido os R$ 65 mil referentes à venda de ingressos. O ex-presidente Alberto Dualib confirma o débito, contraído pela torcida em sua gestão. Alega que não recebeu um centavo. A dívida aparecia no balancete do clube de agosto.
A atual diretoria responde que havia bagunça nas contas e que o pagamento não foi registrado pelos antecessores. A organizada nega a existência do débito.

Carnaval. A oposição corintiana não está preocupada só com o dinheiro. Reclama da intimidade dos torcedores com o presidente Andres Sanchez e o vice Raul Corrêa, um dos fundadores da Gaviões.

Torpedo. O movimento "Fora Dualib", que tem membros da Gaviões, está com telefones de gente do Conselho de Ética do clube. Vai pressioná-los pela expulsão de Alberto Dualib e de Nesi Curi.

Livro aberto. Em curso da FPF para formar dirigentes, fez sucesso o projeto do novo Parque Antarctica. Bruno, filho de Roberto Frizzo, opositor palmeirense, levou detalhes do plano apresentado a conselheiros. Há uma cláusula de confidencialidade.

Paraíso fiscal. Na contramão da ordem do STJD, a federação gaúcha registra atletas de clubes que não repassam 1% do contrato à Federação das Associações dos Atletas Profissionais. A contribuição é prevista por lei.

Cabeça-feita. O são-paulino Muricy Ramalho falou em público da proposta do Qatar, revelada pela coluna, após ser aconselhado por amigos. Dizem que ele deixará de ganhar dinheiro e ainda poderá ser demitido na próxima crise.

Carteira assinada. Sem dinheiro para pagar dívidas trabalhistas, a Portuguesa oferece a jogadores que ganharam ação na Justiça um novo contrato. Quem aceita fica pouco tempo no Canindé e é emprestado.

Chorão. Cuca deixou uma impressão negativa na Vila Belmiro durante a entrevista após a derrota para o Goiás. Os santistas esperavam uma reação mais dura do treinador em relação aos jogadores.

Desfeita. O técnico do Santos diz que não vai cumprimentar o da Portuguesa, Vagner Benazzi, hoje. Eles eram amigos, mas se desentenderam no embate entre Botafogo e Lusa pela Copa do Brasil.

Novo Luxa. Marco Chedid, presidente do Bragantino, alardeia que o técnico do time, Marcelo Veiga, lembra muito Vanderlei Luxemburgo quando passou por Bragança.

Tequila. Nadadores que vão ao Mundial de Monterrey sentiram na pele como está mais difícil para os brasileiros obterem visto para o México.
Não conseguiram sozinhos.
Tiveram de ir ao Rio, sede da confederação, que fez lobby com o governo mexicano.


Colaboraram MARIANA LAJOLO e RICARDO VIEL, da Reportagem Local

Dividida

"Afirmações deselegantes e maldosas sobre esta presidência, que optou por zelar pelo clube e trabalhar em vez de proferir bravatas"
De AFFONSO DELLA MONICA, presidente do Palmeiras, sobre dirigentes dizerem que ele não sabia dos salários atrasados e de outros temas


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