São Paulo, segunda-feira, 28 de julho de 2008

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Às moscas, Vila Olímpica abre apenas para estrelas chinesas

Ausência de estrangeiros na cerimônia de abertura do local chamou a atenção

ADALBERTO LEISTER FILHO
ENVIADO ESPECIAL A PEQUIM

Com cerimônia de hasteamento da bandeira chinesa, presença de estrelas da delegação anfitriã, como Yao Ming (basquete) e Liu Xiang (atletismo) e discurso de cartola, foi aberta oficialmente ontem a Vila Olímpica de Pequim.
"Queremos dar as boas-vindas a todos", discursou animadamente Chen Zhili, prefeita da Vila, diante de uma platéia formada somente por chineses -o que mais chamava a atenção era a ausência de delegações estrangeiras.
Ontem, ao menos duas, Polônia e Cuba, chegaram à Vila.
Nas varandas dos prédios, já era possível ver bandeiras de Bélgica, Rússia e República Tcheca, mas a circulação de atletas pela zona internacional praticamente não existia.
Nesse pedaço da Vila, em que é permitida a presença de jornalistas, há também correio, banca de revistas, mercado, centro de troca de pins -mania entre atletas- e floricultura.
Com área menor do que a zona internacional de Atenas-04, a Vila de Pequim tem como grande trunfo sua localização.
A pé, é possível cumprir em 20 minutos o percurso até o Ninho de Pássaro e o Cubo D'Água, as duas principais jóias arquitetônicas da Olimpíada.
O local irá abrigar cerca de 16 mil pessoas entre competidores, técnicos e demais membros do estafe dos países em 42 prédios. O restaurante tem capacidade de servir 5.000 refeições simultaneamente e ficará aberto 24 horas por dia durante o período de competição.


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