DO ENVIADO A ATENAS

Lauren Jackson, 23, cestinha do duelo semifinal com o Brasil ontem, com 26 pontos, tem basquete no sangue. Quase que literalmente. Sua mãe, Maree, e seu pai, Gary, defenderam a seleção australiana, e, com quatro anos, a hoje ala-pivô de 1,95 m teve seu primeiro contato com a bola.
"Uso a camisa 15 para homenagear a minha mãe", afirma a estrela do time, que, aos 12 anos, escreveu, em uma redação escolar, que defenderia seu país dentro da quadra na Olimpíada.
A promessa foi cumprida em Sydney, quando ganhou a medalha de prata. Antes, já havia feito história ao se tornar a mais jovem australiana a integrar a seleção adulta. Conseguiu isso com 16 anos, após um de confinamento no Instituto Australiano do Esporte, em Canberra.
"Ela é boa tanto embaixo da cesta quanto fora do garrafão", destaca a pivô Alessandra, que chorou depois da derrota e foi consolada pela própria Lauren -as jogadoras foram companheiras na WNBA quando a brasileira atuou pelo Seattle.
No ano passado, Lauren se tornou a primeira estrangeira a ser eleita como melhor atleta da liga americana. Em junho, virou notícia de novo, mas por posar nua para um ensaio em uma revista australiana. (ALF)

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