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Campeonato expõe os "novos italianos" em busca da seleção
Com necessidade de renovação, Itália admite mais estrangeiros
DE SÃO PAULO
Cesare Prandelli mal assumiu a seleção e já decretou
que a renovação da Itália passa pelo aproveitamento de jogadores nascidos bem longe do país.
Por isso, a Serie A do calcio, cuja primeira rodada começa a ser disputada hoje,
transformou-se em um palco
de exibição não apenas para
os italianos de origem, mas
também para os de opção.
A necessidade de abrir espaço para os oriundi, termo
utilizado para designar quem
possui ascendência italiana e
nasceu em outro lugar, mostra a dificuldade para encontrar pé de obra de qualidade
para formar a nova seleção.
Enquanto Mano Menezes
privilegiou atletas recém-entrados na casa dos 20 anos
em sua primeira convocação
do Brasil, Prandelli deu espaço a jogadores já próximos da
terceira década no amistoso contra a Costa do Marfim.
A partida, vencida por 1 a 0
pelos africanos, marcou a estreia de Amauri, 30. O centroavante da Juventus, nascido no Brasil, pôs fim a imbróglio sobre qual seleção defenderia ao entrar em campo.
"Foram anos de namoro.
Cresci aqui como jogador.
Então, essa escolha foi mais
fácil ", disse o atacante, que
sofreu uma lesão muscular e está fora da estreia do seu time, amanhã, contra o Bari.
O meia argentino Cristian
Ledesma, da Lazio, e o brasileiro Taddei, da Roma, são
outros "estrangeiros" cotados para atuar pela Itália.
Maior campeã, a Juventus
foi o grande que mais contratou e forma a base da seleção.
O Milan se reforçou via empréstimos, e a Inter buscou
nomes para o futuro.
(RR)
NA TV
Roma x Cesena
15h45
ESPN e Sportv 2
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