São Paulo, domingo, 28 de agosto de 2011

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Corinthians e São Paulo vetam adoção de bichos

DE SÃO PAULO

Se o Palmeiras assumiu o porco, o mesmo não deve acontecer com Corinthians e São Paulo, chamados de gambás e bâmbis, respectivamente, pelos rivais.
"Já tenho dois [símbolos], o São Jorge e o mosqueteiro. O marketing do Corinthians vai atrás da Fiel, nunca inventa algo que ela não quer", afirmou Luis Paulo Rosenberg, diretor de marketing do Corinthians.
"O gambá nem pegaria. O dia que a torcida quiser adotar alguma outra mascote, ela vai adotar", completou.
A origem do gambá também é antiga. "A primeira referência ao gambá é de 1978. Os palmeirenses descobriram que podiam chamar os corintianos de gambá, um bicho preto, branco e fedido", disse o jornalista Celso Unzelte, autor de livro sobre a história do clube.
No São Paulo, o bâmbi também é assunto proibido.
"Não existe a menor possibilidade. Isso jamais foi consultado. Nossa mascote é o São Paulo, o santo. Isso é provocação de torcida que a gente ignora completamente", disse Julio Casares, vice de marketing do clube.
O bâmbi, diferentemente do que muitos torcedores pensam, não surgiu apenas após as provocações do ex- -corintiano Vampeta, que irritavam os são-paulinos no início dos anos 2000.
"Foi uma comparação associativa. Surgiu o porco e depois o gambá, que é personagem no filme 'Bambi'. Pela associação ao desenho da Disney, as torcidas rivais inventaram o apelido", afirmou Michael Serra, historiador do São Paulo. (LR)


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