São Paulo, domingo, 28 de agosto de 2011 |
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Hegemonia se vai, e base preocupa CBV VÔLEI Entidade quer rever formação da geração que passou em branco em Mundiais pela 1ª vez desde 1999 MARIANA BASTOS DE SÃO PAULO O vôlei brasileiro perdeu a hegemonia nas categorias de base. Pela primeira vez desde 1999, o Brasil encerrou o ano sem um título mundial. O fim da supremacia preocupa técnicos e a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) em relação às futuras gerações de jogadores que defenderão o país nas Olimpíadas de 2016, no Rio, e de 2020. No feminino, a equipe infantojuvenil terminou em sexto, e a juvenil foi vice. No masculino, a situação é ainda mais crítica. O time sub-21 ficou em quinto. Já o sub-18 foi eliminado logo na primeira fase e pode terminar no máximo em nono no Mundial, que se encerra hoje. As campanhas atuais são pífias se comparadas às dos últimos dez anos. Em 2009, por exemplo, o Brasil ergueu dois troféus (no infanto feminino e no juvenil masculino). Em 2001, o país atingiu o ápice, com três títulos mundiais na base (dois no masculino e um no juvenil feminino), além de um vice no infanto feminino. Dessa geração, as seleções adultas herdaram Murilo, Leandro Vissotto, Jaqueline, Paula Pequeno, Sheilla e Sassá. "Desde 2000, tivemos um excelente desempenho em Mundiais de base. Conquistamos 18 medalhas, sendo 11 de ouro, cinco de prata e duas de bronze. Neste ano, usamos o mesmo método de trabalho. Por isso, algo aconteceu", diz Ary Graça, presidente da CBV, via assessoria. O dirigente conta que vai organizar um seminário com todos os técnicos e os supervisores das seleções de base. "Vamos avaliar o que deu errado e propor melhorias para retomarmos a hegemonia."
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