São Paulo, quinta-feira, 28 de outubro de 2004

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PERFIL

Erro na final da Libertadores deixou trauma

DA REPORTAGEM LOCAL

Serginho iniciou a carreira de jogador aos 21 anos. Na disputa de um torneio amador, conseguiu seu primeiro contrato. Em 1995, passou a defender o Social Coronel Fabriciano, da segunda divisão de Minas Gerais.
Natural de Vitória (ES), o zagueiro começou a trilhar o caminho que o levaria à elite do futebol nacional.
Em quatro anos, ele rodou por vários clubes de MG e SP -Democrata, Mogi Mirim e Araçatuba- até chegar ao São Caetano, em 1999.
No time do ABC, o jogador se tornou, ao lado do goleiro Sílvio Luiz e do zagueiro Dininho, pilar de uma das melhores defesas do Brasil nos últimos quatro anos. Serginho tinha estilo marcado por "grudar" nos adversários nas partidas.
Durante o tempo em que vestiu a camisa azul, ele viu o São Caetano sair do ostracismo e sagrar-se vice-campeão do Brasileiro, em 2000 e 2001, e da Taça Libertadores, em 2002.
Na final da competição intercontinental, perdeu o último pênalti e deu o título ao Olímpia, do Paraguai. Traumatizado com a falha, o atleta pediu a todos os técnicos que passaram pelo ABC para não o escalarem mais para novas cobranças.
Neste ano, Serginho ajudou o São Caetano a conquistar o título do Paulista.
Religioso, ele ainda tinha o cinema como principal hobby. O jogador deixa mulher, Elaine, e um filho: Paulo Sérgio de Oliveira Júnior, de quatro anos.


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