São Paulo, quinta-feira, 28 de outubro de 2004

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Para CBF, jogo deverá ser completado

DA REPORTAGEM LOCAL

Na opinião de Virgílio Elísio, diretor técnico da CBF, o mais provável é haver a complementação a partir do 14º minuto do segundo tempo, e não um novo jogo, entre São Paulo e São Caetano. A situação depende de decisão dos departamentos técnico e jurídico.
"Não estava prevista uma situação como essa no regulamento. Vamos decidir por analogia com o que há", disse Elísio à Folha.
Como a tabela do Campeonato Brasileiro não tem mais rodadas previstas para o meio de semana até o fim do torneio, achar uma brecha no calendário não deverá ser problema para a remarcação.
Ontem, após o jogo ter sido paralisado, os atletas dos dois times tinham pedido para que a partida não fosse marcada para hoje. Os jogadores compreensivelmente alegaram não reunir condições emocionais para atuar.
Segundo Elísio, o jogo seguinte do São Caetano, diante do Paraná, também está adiado, com data a definir. O que está decidido, no entanto, é que todos as partidas da próxima rodada do Brasileiro terão um minuto de silêncio em homenagem ao jogador.
No confronto entre Criciúma e Corinthians, atletas que chegaram a atuar com ele estavam inconsoláveis no estádio Heriberto Hulse e praticamente pararam o jogo quando a notícia vazou do banco para o gramado. Depois, foi feito um minuto de silêncio.
Ao fim da partida, Fabinho, que fora seu companheiro no time do ABC, era a imagem da descrença. "Não acredito que isso aconteceu, falei com ele nesta semana", afirmou, entre soluços.
O técnico Tite, outro ex-São Caetano, também estava visivelmente abatido com a perda.
As torcidas de ambos os times renderam uma homenagem ao jogador, ao cantarem juntas seu nome durante a interrupção.
No intervalo entre Flamengo e Santos, no Maracanã, árbitros e jogadores perguntavam a jornalistas sobre o estado de saúde de Serginho. O jogo começara logo após a queda deleno Morumbi.
O minuto de silêncio dado pelo árbitro Leonardo Gaciba da Silva interrompeu as vaias que a torcida do Flamengo dirigia ao atacante Jean durante o segundo tempo do empate. Fez-se o silêncio. Que terminou aplaudido.


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