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Parreira reforça fôlego da seleção
para enfrentar altitude de Quito
SÉRGIO RANGEL
DA SUCURSAL DO RIO
O técnico da seleção brasileira,
Carlos Alberto Parreira, decidiu
trocar os "pulmões" para enfrentar o Equador, dia 17, na altitude
de Quito, e fechar o ano na liderança das eliminatórias da Copa
do Mundo de 2006.
Ontem à tarde, o treinador
anunciou quatro mudanças em
relação ao grupo que foi convocado para o jogos contra a Venezuela e Colômbia, no início do mês. O
meia Júlio Baptista, o lateral Gilberto e os volantes Kléberson e
Dudu Cearense foram as novidades da convocação. Todos são conhecidos pelo forte vigor físico.
Com isso, Parreira deixou de fora o meia Alex, o lateral Maxwell e
o volante Magrão. Alex e Magrão
foram titulares no frustrante empate diante dos colombianos, por
0 a 0, em Maceió.
"Além de estar em grande fase,
o Júlio Baptista foi escolhido por
ter uma boa força física para enfrentar a altitude. O Kléberson
também é um privilegiado neste
aspecto", disse o treinador ao justificar a opção por esses atletas.
A altitude é a principal preocupação de Parreira para a partida
em Quito, que está localizado cerca de 2.800 metros acima do nível
do mar. Embora faça uma campanha irregular na competição, o
Equador só conseguiu pontuar no
torneio jogando em Quito. O time
tem 13 pontos nas eliminatórias.
Além do bom retrospecto dos
equatorianos jogando em casa, a
seleção já demostrou ter dificuldade para superar a altitude.
Nas eliminatórias passadas, o
Brasil perdeu os dois jogos em cidades altas -Quito e La Paz. "A
altitude é sempre um complicador. A atenção tem sempre que
ser especial", disse Parreira.
Como se não bastasse a altitude,
o jogo em Quito terá uma importância especial para a seleção. O time poderá fechar o ano na liderança das eliminatórias. Neste caso, a equipe comandada por Parreira precisa vencer para não precisar do resultado dos adversários. Na próxima rodada, os argentinos enfrentarão a Venezuela, em Buenos Aires. Um adversário teoricamente mais fraco,
segundo Parreira. A seleção lidera
as eliminatórias, com 20 pontos.
A Argentina tem 19.
"Apesar da altitude, acredito
que temos todas as condições de
vencer o Equador e fechar o ano
em uma posição privilegiada",
disse o treinador.
Para o jogo contra os equatorianos, a novidade certa será a volta
do meia-atacante Kaká, que cumpriu suspensão na última partida.
No meio-campo, o volante Renato deverá ser mantido no setor.
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