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CURITIBA
Derrotado, carteiro dos EUA brilha pelo fôlego
DA REPORTAGEM LOCAL
João Maria Barbosa, 83, era
centroavante do Água Verde,
de Curitiba, quando a cidade
recebeu duas partidas da Copa.
Segundo sua avaliação, ele jogaria em qualquer uma das seleções que viu: Espanha, EUA,
Suécia e Paraguai ("o futebol
não era lá essas coisas, como é
hoje"). Tanto que o que mais
chamou a atenção era o preparo físico de um dos atletas.
"O time dos EUA perdeu da
Espanha de 3 a 1. Mas seu lateral-direito, o [Harry] Keough,
correu o tempo todo, tinha um
fôlego de gato", conta Barbosa,
que posteriormente descobriu
o segredo do sucesso do atleta:
"Ele era carteiro nos EUA, andava o dia todo no trabalho".
Barbosa lembra ter pago caro. "A entrada normalmente
custava 40 cruzeiros. Na Copa,
foi 120. Era dinheiro pra dedéu,
tanto que, na ocasião, houve recorde de renda, não de público,
no Durival de Britto." (LF)
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