São Paulo, sexta-feira, 28 de outubro de 2011

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KAKÁ VAI AO GABÃO

Meia do Real Madrid, em recuperação na carreira, é convocado pela 1ª vez por Mano Menezes, que o quer assumindo responsabilidade na seleção

Ricardo Moraes/Reuters
Mano concede entrevista após convocação, no Rio

SÉRGIO RANGEL
RIO

Fora da seleção brasileira há mais de um ano, o meia Kaká, 29, é a aposta de Mano Menezes para dividir com Ronaldinho, 31, a liderança da equipe até a Copa de 2014.
O jogador do Real Madrid foi convocado ontem por Mano para os dois últimos amistosos da equipe nacional neste ano -contra o Gabão, no dia 10 de novembro, e ante o Egito, no dia 14.
Já o zagueiro Lúcio, 34, capitão da era Dunga, ficou fora da lista e dificilmente voltará ao grupo. Mano preferiu levar apenas três defensores para esses dois duelos. Lúcio foi um dos jogadores que decepcionaram na Copa América da Argentina, em julho.
"Penso no Kaká da mesma forma que [no] Ronaldinho Gaúcho. Precisamos de jogadores que têm essa trajetória de seleção e possam compartilhar essa responsabilidade", declarou Mano.
O técnico espera que Kaká assuma essa condição de líder. "Essa questão de referência depende do papel que cada um assume, e é importante que ele possa assumir."
Kaká foi submetido a uma cirurgia no joelho esquerdo depois da eliminação do Brasil na Copa da África do Sul, no ano passado, e só retomou o ritmo de jogo no início desta temporada europeia.
Anteontem, o meia jogou pela primeira vez uma partida até o final, na vitória do seu clube diante do Villarreal, por 3 a 0. Kaká foi um dos destaques da equipe e deixou o alemão Özil, que vinha badalado, no banco de reservas.
O jogador do Real comemorou, pelo Twitter, o seu retorno à seleção brasileira.
"Muito feliz com a convocação para voltar à seleção. Depois de um longo período fora, a emoção de voltar é muito grande. Obrigado a todos que, como eu, esperavam esse momento", escreveu.

SEM 'BRASILEIROS'
Na convocação de ontem, Mano deixou de fora os jogadores que atuam do país para não prejudicar os clubes na reta final do Brasileiro.
Sem a força máxima, o treinador admitiu que a seleção ficará mais fraca nos próximos dois amistosos.
"Você não enxerga mais a seleção sem esses jogadores que atuam aqui. A seleção é quase 50% a 50% hoje.
Então, claro que eles fazem falta, como os de fora também fazem", disse o técnico.
Além de Kaká, outros quatro jogadores foram chamados pela primeira vez na era Mano -Alex Sandro, Bruno César, Dudu e Willian.
O goleiro Júlio César, da Inter de Milão, que se contundiu anteontem, ficou de fora. Diego Alves, do Valencia, será o arqueiro titular.



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